Adaptado por: Augusto Campos | Canal 82 | Luanda - Coube à equipa da casa abrir as hostilidades, com os dois primeiros
pontos, puxados pelo público eufórico que lotou por completo as bancadas
do recinto, mas o 1º de Agosto não se deixou abalar pela pressão dos
adeptos locais e respondeu pela mesma moeda.
As duas equipas procuravam jogar no seguro, gerir a posse de bola e encontrar o melhor caminho para a finalização. A defesa deixava bem claro que a partida seria disputada até ao último segundo. O resultado no final do primeiro quarto (14-14) deixava antever uma segunda metade igualmente renhida.
A ansiedade e nervosismo apoderaram-se dos jogadores de ambas equipas, o que prontamente se traduziu numa partida pobre em termos de espectáculo. Por um lado, o Etoile tinha a obrigação de vencer diante do seu público e, por outro, o 1º de Agosto a de dignificar o seu basquetebol em face da hegemonia patenteada pelos angolanos, quer a nível de clubes quer a nível de selecções.
Com mais serenidade, Paulo Macedo e pupilos faziam a sua parte, ante um adversário predisposto a contrariar os intentos dos detentores do título, com recurso aos lançamentos de três pontos. No final da primeira parte, as defesas suplantaram os ataques, dada a escassez de pontos. Ao intervalo, o 1º de Agosto saiu a vencer, por 29-23. No reatamento, os donos da casa mudaram o rumo dos acontecimentos num ápice. Além do Etoile e dos seus adeptos hostis, a equipa angolana teve de jogar também contra a tripla de árbitros que mostrava alguma tendência em favorecer os caseiros. Nesta fase, o base norte-americano Cedrick Ison, de forma inteligente, assumiu as rédeas do jogo, com penetrações na área restritiva e, algumas vezes, com lançamentos de longa distância. Felizardo Ambrósio e Mário Correia contribuíram com três pontos cada, aumentando a diferença para 12 pontos.
Inconformados, os adeptos do Etoile do Sahel mostraram ser pouco hospitaleiros e passaram a arremessar objectos para o interior do recinto de jogo, o que obrigou os árbitros a interromper a partida, numa altura em que restavam menos de cinco minutos para se jogar. Nem o barulho ensurdecedor intimidou os militares, que conservaram uma vantagem de sete pontos (68-61) no final do jogo, confirmando assim o oitavo título continental.
Nas classificativas para o terceiro lugar, o Recreativo do Libolo, que foi afastado da final pelo Etoile, venceu o Sporting de Alexandria do Egipto, por 79-70, e garantiu o segundo lugar do pódio para o basquetebol angolano.
Este ano foi sem sombra de dúvida um ano de glória para o basquetebol angolano, que conquistou todas as provas continentais: Afrobasket sénior masculino, feminino e Sub-16, e as taças de clubes em masculino e feminino, vencida pelo Interclube.
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As duas equipas procuravam jogar no seguro, gerir a posse de bola e encontrar o melhor caminho para a finalização. A defesa deixava bem claro que a partida seria disputada até ao último segundo. O resultado no final do primeiro quarto (14-14) deixava antever uma segunda metade igualmente renhida.
A ansiedade e nervosismo apoderaram-se dos jogadores de ambas equipas, o que prontamente se traduziu numa partida pobre em termos de espectáculo. Por um lado, o Etoile tinha a obrigação de vencer diante do seu público e, por outro, o 1º de Agosto a de dignificar o seu basquetebol em face da hegemonia patenteada pelos angolanos, quer a nível de clubes quer a nível de selecções.
Com mais serenidade, Paulo Macedo e pupilos faziam a sua parte, ante um adversário predisposto a contrariar os intentos dos detentores do título, com recurso aos lançamentos de três pontos. No final da primeira parte, as defesas suplantaram os ataques, dada a escassez de pontos. Ao intervalo, o 1º de Agosto saiu a vencer, por 29-23. No reatamento, os donos da casa mudaram o rumo dos acontecimentos num ápice. Além do Etoile e dos seus adeptos hostis, a equipa angolana teve de jogar também contra a tripla de árbitros que mostrava alguma tendência em favorecer os caseiros. Nesta fase, o base norte-americano Cedrick Ison, de forma inteligente, assumiu as rédeas do jogo, com penetrações na área restritiva e, algumas vezes, com lançamentos de longa distância. Felizardo Ambrósio e Mário Correia contribuíram com três pontos cada, aumentando a diferença para 12 pontos.
Inconformados, os adeptos do Etoile do Sahel mostraram ser pouco hospitaleiros e passaram a arremessar objectos para o interior do recinto de jogo, o que obrigou os árbitros a interromper a partida, numa altura em que restavam menos de cinco minutos para se jogar. Nem o barulho ensurdecedor intimidou os militares, que conservaram uma vantagem de sete pontos (68-61) no final do jogo, confirmando assim o oitavo título continental.
Nas classificativas para o terceiro lugar, o Recreativo do Libolo, que foi afastado da final pelo Etoile, venceu o Sporting de Alexandria do Egipto, por 79-70, e garantiu o segundo lugar do pódio para o basquetebol angolano.
Este ano foi sem sombra de dúvida um ano de glória para o basquetebol angolano, que conquistou todas as provas continentais: Afrobasket sénior masculino, feminino e Sub-16, e as taças de clubes em masculino e feminino, vencida pelo Interclube.