Hong Kong é a cidade mais iluminada do mundo e consequentemente onde a poluição luminosa é maior do que em qualquer outra parte do planeta.
Durante a noite o céu da cidade Chinesa é 1200 vezes mais iluminado do que um céu "normal". Se pensa que isto não tem impactos negativos engana-se. São várias os danos para a saúde, principalmente a nível cerebral e da função hormonal.
A poluição de luz é feita pelos milhares de cartazes publicitários e sinais néon espalhados pela cidade, em muitos dos casos colocados ao nível dos apartamentos, refletindo a luz diretamente para dentro das casas das pessoas.
Os especialistas já propuseram aos comerciantes que diminuíssem a densidade da luz e as apagassem por completo durante o dia, algo que se revela difícil devido à intensa competição comercial e à necessidade despertar a atenção do consumidor.
De acordo com um estudo recente da Universidade de Hong Kong, Jason Pun, o investigador que lidera a pesquisa, explicou que este fenómeno afeta a qualidade do sono das pessoas, os animais (em particular os noturnos) e tem consequências graves na ecologia, visto que todos os dias demasiada energia é desperdiçada.
Para a conclusão do estudo foram efetuadas mais de cinco milhões de medições noturnas desde maio de 2010. Da investigação resultou a maior base de dados recolhidos até hoje para um projeto deste tipo.
Em 2011 foram quase 400 as queixas às autoridades de Hong Kong por causa da poluição luminosa, valores bem diferentes dos de 2003 onde apenas nove foram registadas.
Ao contrário de outras cidades como Sydney e Londres, Hong Kong não tem nenhum tipo de leis que controlem a iluminação urbana.

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