AUGUSTO CAMPOS | LUANDA, 31 Março 2015: Em 2010 poderia ter havido outro episódio negro na história da aviação. Robert Brown, na altura piloto da British Airways, planeou fazer despenhar o avião que conduzia de Londres a Lagos, na Nigéria.
A revelação foi feita pela família de Joanna, mulher do piloto.
Segundo o Daily Mail, Brown matou a própria companheira mas não queria
ser “só mais um marido que mata a mulher e depois se suicida e ninguém
se importa”, tendo dito em tribunal que planeou fazer cair
deliberadamente o voo que iria conduzir no dia seguinte ao assassinato.
“Pensei que alguma coisa tinha de ser feita, pensei em fazer cair o
meu último voo”, disse o ex-piloto em tribunal, confessando que
considerou ainda embater o avião já na Nigéria ou enforcar-se no quarto
de hotel.
Brown acabou por ser preso depois de ter assassinado a mulher e de
meter baixa médica, não tendo protagonizado uma tragédia de maiores
dimensões como planeara.
A mãe de Joanna decidiu agora revelar o depoimento do ex-genro, uma
vez que a British Airways não fez qualquer “reconhecimento” das
declarações feitas pelo piloto.
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Robert Brown estava destacado para pilotar um Boeing 747 de Londres até Lagos, na Nigéria.
Um
piloto da British Airways preso em 2010 pelo homicídio da mulher
planeou fazer despenhar um avião no dia seguinte ao crime, antes de ser
apanhado. Robert Brown estava destacado para pilotar um Boeing 747 de
Londres até Lagos, na Nigéria, mas acabou por desistir da ideia. A
família da mulher de Brown considera que o desastre causado por Andreas
Lubitz mostra que cinco anos depois as companhias aéreas ainda não estão
a fazer o suficiente para monitorizar a saúde mental das tripulações.
A família de Joanna, morta pelo marido em 2010, quando estavam em processo de divórcio, ouviu o piloto assumir, em tribunal, que chegou a planear suicidar-se aos comandos de um avião, para "marcar uma posição", escreve o jornal britânico The Telepraph. E alerta que as companhias não estão a fazer o suficiente para monitorizar a saúde mental das tripulações.
Brown disse no julgamento que não queria ser "outro marido que mata a mulher e depois se suicida e ninguém se importa". "Pensei que se fosse trabalhar podia despenhar um avião, ou voar até Lagos e despenhar-me lá. Queria marcar uma posição", afirmou em tribunal. Em vez disso, no dia a seguir a ter matado a mulher, meteu baixa e foi preso pela polícia.
Uma amiga da mulher de Robert Brown, Hetti Barkworth-Nanton, disse ao jornal que há "coincidências arrepiantes" entre os casos de Brown e Andreas Lubitz, que na terça-feira se despenhou aos comandos de um Airbus A320 com mais 149 pessoas a bordo. "Nenhum deles devia poder voar e pôr a vida dos seus passageiros em risco. Em ambos os casos exisitiam sinais que as companhias aéreas deviam ter percebido. Os sinais de alerta estavam lá".
Há outros desastres aéreos nos últimos anos em que se suspeita da intenção dos pilotos. O mais recente foi o acidente de um voo da LAM que ligava Maputo a Luanda, e que tirou a vida a 33 pessoas.
Tag: Piloto Alemão, Avião da Compahinha Alemã, Avião da British Airways Quase caiu.
A família de Joanna, morta pelo marido em 2010, quando estavam em processo de divórcio, ouviu o piloto assumir, em tribunal, que chegou a planear suicidar-se aos comandos de um avião, para "marcar uma posição", escreve o jornal britânico The Telepraph. E alerta que as companhias não estão a fazer o suficiente para monitorizar a saúde mental das tripulações.
Brown disse no julgamento que não queria ser "outro marido que mata a mulher e depois se suicida e ninguém se importa". "Pensei que se fosse trabalhar podia despenhar um avião, ou voar até Lagos e despenhar-me lá. Queria marcar uma posição", afirmou em tribunal. Em vez disso, no dia a seguir a ter matado a mulher, meteu baixa e foi preso pela polícia.
Uma amiga da mulher de Robert Brown, Hetti Barkworth-Nanton, disse ao jornal que há "coincidências arrepiantes" entre os casos de Brown e Andreas Lubitz, que na terça-feira se despenhou aos comandos de um Airbus A320 com mais 149 pessoas a bordo. "Nenhum deles devia poder voar e pôr a vida dos seus passageiros em risco. Em ambos os casos exisitiam sinais que as companhias aéreas deviam ter percebido. Os sinais de alerta estavam lá".
Há outros desastres aéreos nos últimos anos em que se suspeita da intenção dos pilotos. O mais recente foi o acidente de um voo da LAM que ligava Maputo a Luanda, e que tirou a vida a 33 pessoas.
Tag: Piloto Alemão, Avião da Compahinha Alemã, Avião da British Airways Quase caiu.
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