A administração do município de Viana, província de Luanda, assegurou que há terrenos para a construção de moradias por famílias que vivem em zonas de risco.
A informação foi avançada pelo administrador municipal adjunto para a área Técnica, Infra-estrutura e Serviços Comunitários, Fernando Binge, quando falava à comunicação social à margem do acto de apresentação dos funcionários recém-nomeados para cargos de direcção da administração de Viana.
Os terrenos estão localizados nas zonas do Tande e Cassaka, nos distritos urbanos de Baia e Vila Flor, encontrando-se actualmente em execução projectos de loteamento, alguns já em fase terminal, para a distribuição de lotes às famílias desalojadas de áreas de risco no município de Viana.
A última chuva que caiu em Luanda deixou 1.021 casas inundadas, ruas intransitáveis e está na origem do aumento de ravinas, além de ter colocado algumas famílias na condição de desalojadas.
A Comissão Municipal de Protecção Civil está a fazer um levantamento do número de famílias que vivem em zonas de risco e, quando começar a distribuição de lotes, a prioridade vai ser dada às que já estão registadas.
“Um dos grandes desafios da administração é proporcionar mais saúde aos cidadãos, mas a melhoria da qualidade de vida não depende só das autoridades, uma vez que é necessário também o empenho pessoal de cada munícipe”, declarou Fernando Binge.
A melhoria das condições de vida, acrescentou o responsável, passa também pela higiene do meio, sendo necessário disciplinar a população com campanhas de educação ambiental, à semelhança do trabalho que decorre nas escolas.
O administrador adjunto manifestou a sua preocupação com a possibilidade de haver óbitos por cólera, devido ao consumo de água imprópria em algumas áreas de Viana, distribuída por camiões-cisternas.
Por esta razão, Fernando Binge lembrou que está em curso um programa de desactivação do sistema dos camiões-cisternas e de motobombas, uma forma de pôr fim à comercialização de água imprópria proveniente da zona do Pantanal.
O administrador adjunto do município de Viana assegurou que, em relação às bacias de retenção das águas da chuva, foram contornados os problemas resultantes da inundação no ano passado da “bacia do Coelho”.
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