sexta-feira, 5 de setembro de 2014

DELIQUÊNCIA JUVENIL - MATÉRIA COMPLETA

  
DELIQUÊNCIA JUVENIL  - MATÉRIA COMPLETA
 
AUGUSTO CAMPOS | LUANDA, 04 Setembro 2014:  A delinquência juvenil refere-se aos atos criminosos cometidos por menores de idade. Muitos países possuem procedimentos legais e punições diferentes (no geral mais atenuados) aos delinquentes juvenis, em relação a criminosos maiores de idade.
A delinquência juvenil, só pelo fato de ter como base os jovens, também vê-se como causas, o abandono dos familiares.Os jovens por não encontrarem o que no seio familiar não têm, partem para a rua procurando coisas que no qual irão se apoderar. Em alguns casos eles acabam por prejudicar a sociedade. 

Resumo: Neste trabalho, demos subsídios para compreender as causas que originam actos de delinquência juvenil, analisando o fenômeno a luz das interpretações sociológicas e psicológicas, bem como, a separação do bandido do bom cidadão, assim como o relacionamento com os familiares, isso levou-nos a perceber que as causas que originam os actos de delinquência juvenil neste bairro são motivadas pelo consumo de álcool, divórcio dos pais, falta de controlo dos adultos, e a falta de acompanhamento psicológico e o consumo de droga.

Palavras-chave: Delinquência Juvenil, comportamento, Psicologia, Sociologia.



1. Introdução

A palavra adolescência vem de adolescere, que significa crescer. É, pois, um período de crescimento, não apenas físico, mas  intelectual, da personalidade e do ser. Como tal, esse crescimento vem acompanhado de uma crise de valores
Em todo o universo, a violência é um desafio urgente; uma questão de ordem psicológica e social, de grande importância.
"On ne peut pás surmonter les difficulites sans entrevoir ses recines historiques" quer dizer, não se pode superar as dificuldades sem enxergar as suas raízes históricas.
O diagnóstico feito demonstra que as causas que originam os atos de delinquência juvenil neste bairro são motivadas pelo consumo de álcool, divórcio dos pais, falta de controle dos adultos, falta de acompanhamento psicológico e consumo de drogas.
A família e a escola estão no centro da problemática em torno da delinquência juvenil. Esta centralidade da família e da escola nasce da nossa convicção de que a delinquência é produto da incapacidade dessas duas estruturas de socialização.

2. Causas da delinquência

É indiscutível que o crescimento físico, e as modificações psicológicas, são considerados como porções de um todo que é o ser humano.
Assim, O aumento da delinquência juvenil, como as rebeliões, a falta de respeito aos adultos tem preocupado o governo, bem como a sociedade e até a Midia, deixando, em certo sentido, sem resposta para esse fenômeno que aflige a sociedade. Entre os comentários e discussões sobre o assunto, as principais causas apresentadas foram a desagregação familiar, o envolvimento com drogas e as más companhias. Assim podemos citar os dois primeiros pontos das causas de delinquências:
  • O primeiro modelo concebe que o desvio resulta de um colapso entre as estruturas de autoridade e de controlo social.
  • E o segundo, que o desvio surge como resposta a problemas com que os jovens se confrontam no processo de construção das suas identidades sociais.
Em todo o universo, a violência é um desafio urgente; uma questão de ordem psicológica e social, grande importância que se tem vindo a combater, por parte de muitos psicólogos e sociólogos.
A delinquência juvenil refere-se aos atos criminosos cometidos por adolescentes. A delinquência juvenil, normalmente inicia-se em idades entre os 10-11 anos, indo até aos 16-18 anos dependendo do país que se encontra.
Os dados apontam que 30% dos infratores possuem algum tipo de problema familiar. No grupo de não-infratores apenas 8,7% apresentam o mesmo distúrbio. "Há, principalmente, uma grande quantidade de problemas nessa organização familiar que, está na sobrecarga de atividades para o chefe do núcleo familiar e a atribuição precoce de responsabilidades para o adolescente.
Muitos dos pais desses infratores tem um grande distanciamento da vida quotidiana de seus filhos, se mantivermos o conceito de que a educação que é a transmissão de conhecimentos e valores da geração adulta a geração nova, muitos desses pais, não teriam dificuldades em responder quem eram os amigos de seus filhos, quais eram os lugares de lazer que eles mas frequentavam, quais os sonhos e expectativas que eles almejam ser no futuro. Esses pais, se envolvem pouco com a vida dos filhos e tem uma organização pouco rigorosa, não sabem a hora que eles chegavam em casa, nem sugeriam um limite aos mesmos.
Nas entrevistas feita aos familiares mais de 25% dos pais afirmaram ter parentes com problemas como o alcoolismo ou vício em drogas, esses números altos que demonstram a necessidade de intervir na realidade dessas famílias de maneira sistemática criando políticas públicas para atende-las.
Outro fator de risco para a inserção desses jovens na criminalidade constatado na pesquisa é a desafastamento escolar.
O diagnóstico feito demonstra que as causas que originam os atos de delinquência juvenil neste bairro são motivadas pelo consumo de álcool, divórcio dos pais, falta de controlo dos adultos, falta de acompanhamento psicológico e consumo de drogas.
Como o consumo de drogas esta diretamente ligado á  revolta da sociedade, ao fazer o uso dela, você esta obtendo prazer e esquece-se dos dilemas, de uma forma superficial, viajando num mundo de fantasia e que pode fazer o que tiver vontade, ou ainda ao querer viver uma vida diferente de um cidadão comum; existem drogas que estimulam, e fazem sentir forte, sob o efeito delas, você deixa de se apresentar como realmente é.
A compreensão dos problemas relacionado ao consumo de álcool e outras drogas entre adolescentes deve-se estender para além da prevalência do uso, e considerar também os diversos fatores que influenciam o comportamento de beber. Conhecer os motivos que levam os adolescentes a abusar do álcool e de outras drogas, é particularmente importante para a implementação de políticas públicas de prevenção e combate ao consumo destas, infelizmente, de vez em vez, vimos os comerciantes a venderem bebidas alcoolicas aos menores de idades, e não se esquecendo das publicidades enganosas por parte da midia.
O problema é muito sério e nada valem as restrições, se não houver uma luta titânica contra as drogas, por parte da nossa ordem pública, partindo de uma repreensão muito forte aos traficantes.

3. Experiências familiares relacionados com o comportamento anti-social

A principal causa de delinquência no ponto de vista psicológico é o distanciamento dos pais que não conhecem o dia-a-dia de seus filhos e nem mesmo os próprios. Já para o sociológico, a delinquência é fruto da exclusão e da errónea privação de bens e serviços e riquezas e benefícios.
No ponto de vista sociológico, educacional, psicológico e religioso, os delinquentes rejeitam os valores morais, deturpam a “liberdade de expressão”, agem conforme suas próprias vontades, não se preocupam com o próximo, vivem de forma extravagante (libertinagem), se apegam aos vícios, se satisfazem com a violência e ainda a pratica de forma explícita,   
Com a passagem do tempo há tendência para o indivíduo anti-social se envolver em atos de gravidade crescente – processo de progressão do risco ao longo da escolaridade. Dentre estes:
  • Recurso frequente a castigos corporais externos;
  • Recurso frequente a comportamentos coercivos e controladores;
  • Tendência para reforçar comportamentos inadequados ou para ignorar ou punir comportamentos pro-sociais;
  • Práticas de disciplina inconsistentes (e.g., punição severa por parte do pai; disciplina permissiva por parte da mãe). 

4. Delinquência Juvenil, papel da Família e Escola

A qualidade das relações precoces e o processo de vinculação na relação mãe-filho parecem ser fundamental na estruturação e na organização da personalidade do ser humano. De vez em vez, a complexidade das relações familiares vai influenciar as capacidades cognitivas, linguística e afectivas, no processo de autonomia, e da socialização, bem como na construção de valores das crianças e jovens.
Psicólogos afirmam que entre os 2 á 3 anos de idade, começam a surgir manifestações da afirmação do ego-personalistico, nesta fase a criança procura normalmente afirmar-se e exercer poder sobre a família, o que frequentemente acontece pelo negativismo.
De modo simples e objetivo, essas questões visam a um aprofundamento interior, onde os progenitores devem fazer reeducar-se para poder agir acertadamente, apoiando e estimulando o jovem para que se liberte de suas insatisfações.
Os pais devem de certa forma acompanhar o desenvolvimento de seu filho, sempre, sobre tudo quando se manifesta o inicio da crise moral, devem defender acerrimamente a questão da moral defendendo o bem do mau, e esclarecendo seus valores, sem encafuar o certo do errado, isso é uma atitude cômoda que pode influenciar o seu modo de ser, e libertar-se de muitos comportamentos maquiavélicos.
Aos pais, cabe esclarecer aos filhos que a vida é um linear em busca do desenvolvimento, e que todo caminho prevê chegar ao um fim, e a vida não é uma eterna competição.
Neste sentido, é importante que os pais tentem colocar-se no lugar dos seus filhos, sentindo todo aquele aparato, das suas tremendas doidices ou confusões, afim de obter diretrizes abonatórias,  conciliadoras  e orientadoras que sejam benéficas á família como parte de um todo.
A família e a escola estão no centro da problemática em torno da «delinquência juvenil». Esta centralidade da família e da escola nasce da nossa convicção de que a delinquência é produto da incapacidade dessas duas estruturas de socialização de levarem, em muitos casos, a bom termo as responsabilidades e os deveres que socialmente lhes competem realizar.
Fernanda Parolari Novello, diz que ‘‘os problemas da educação precisam ser tratados com maior carinho possível, visando a uma aproximação entre pais e filhos. Aproximação esta que deve ser respeitosa e compreensiva para superar as dificuldades. Assim, não pode haver por parte dos pais uma atitude de donos da verdade, bem como os filhos não devem apresentar-se insubordinados nem contestar tudo. Como cada um tem um pouco de razão, é preciso conversar para chegar a um acordo’’
Vezes á, que os pais pensam que são detentores do saber e da educação, e tentam meter de parte as opiniões de seus filhos, como pai, a necessidade de colhermos as opiniões dos mesmo, deixar com que eles falem tudo, as boas coisas tem de servir para ele como fonte de vida e as más coisas levar ao barco do esquecimento.
É papel dos pais conversar sobre as dificuldades que os filhos vão enfrentando, porque são poucos pais  que conseguem confabular com o filho adolescente, desanimam perante as muitas observações negativas a seu respeito e sobre a maneira de educar, sem perceber que nada disso é verdadeiro, pois que o filho precisa muito dos pais, por isso não pode haver por partes dos pais a questão de serem os donos da verdade absoluta, é preciso conversar para chegar a um acordo.

5. Uma Distrinção abismal entre  um cidadão bandido e um bom cidadão?

Pode-se apresentar uma explicação sócio-psicológica, afirmando que as circunstâncias em que a pessoa vive, levam-na a ser uma pessoa decente ou indescente. Assim sendo, poderia se aprofundar a afirmação dizendo que o ser humano é um ser psico-socio-somatico em construção. Consequentemente é no processo de construção de sua personalidade que e a maneira de ser ou estar num determinado lugar e sermos observados por outros, e de sua estruturação social que o ser humano se forma como bom cidadão ou como bandido.
Em coformidade com esses aspectos, e comumente  dizer, que o homem é fruto do meio, pelo fato de que o meio social, desempenha um papel determinante na construção da personalidade, a personalidade forma-se num processo interativo com os sistemas que envolvem: a família, amigos e o grupo de pares...  Ou, pior ainda, é afirmar a impossibilidade de autodeterminação, a liberdade, o livre arbítrio. Admitindo esse determinismo estaria se negando a capacidade e condição de escolha. E, com isso corre-se o risco de negar a condição humana do homem! Pois uma das características essenciais do homem é sua capacidade de escolher, isto e, escolher o bem e o mal.
Não se está afirmar, que bandido é só o assaltante, ou talvez traficante. Nem se está  referindo aos pequenos delinquentes, ou pequenos bandidos. Estamos falando, também, e principalmente, dos grandes bandidos,daqueles que matam, que desviam verbas da educacao, saúde pública, dos que roubam numa obra pública superfaturada «impreteiros», na sinalização de trânsito mal feita.... Esses bandidos matam ou roubam sem fazer contato físico ou visual com a vítima. E isso o diferencia do pequeno bandido. Mesmo por que os pequenos, em geral são movidos pela necessidade e pela facilidade.
Como têm necessidade de sobreviver e, nem sempre possuem um trabalho digno e dignificante, lhes parece mais fácil sobreviver da delinquência. E, neste caso, são as circunstâncias sócio-econômicas que produzem esse tipo de delinquente. E, neste caso, o meio interfere. Além disso, neste caso, a liberdade de escolha é bastante limitada: ou se escolhe viver honestamente, mas de forma penosa, ou se escolhe viver um pouco melhor, mas de forma perigosa, na delinquência, com os riscos inerentes à atividade.
Assim sendo, vamos refletir por etapas e nos perguntar: Primeiro: o que é ser delinquente?
Sabemos que delinquente é aquele que age à margem ou fora da lei. É aquele que pratica alguma maldade e, de alguma forma, sobrevive dela.
O que age fora da lei, ou à margem dela é por que, de alguma forma não quer se sujeitar a elas. Ou por considerá-la inadequada, ou por considerá-la pesada, ou restritiva ou por algum outro motivo. Refuta, portanto o grupo social circundante, que cria a lei ou a norma. E refuta por que o grupo não lhe é conveniente.
O grupo está se impondo e se sobrepondo ao indivíduo e ele reage agindo fora da lei. E veja que nem mencionamos justiça, pois pode acontecer de, em alguns casos, agir fora da lei ser uma forma de fazer justiça.
Podemos, também, dizer que delinquente é a pessoa que pratica atos maldosos. E também aqui podemos dizer que quem pratica atos maldosos é por que é mau; tem tendência à maldade. E, podemos acrescentar, essa é uma das características, marcantes, do ser humano: ser mau.
E aqui, talvez, tenhamos chegado a um ponto crucial da questão. Talvez tenhamos chegado ao ponto em que se tenha que perguntar sobre a essência do comportamento humano e se formos buscar uma resposta para esse comportamento essencial chegaremos à essência maldosa. E descobriremos que o homem age por instinto maldoso. Além dos critérios racionais, além dos critérios sociais, além dos instintos animais, o homem é mau.
Podemos dizer, dessa forma, que a origem da delinquência é a essência má do ser humano. E se não somos explicitamente delinquentes é por que nossas ações más ainda não foram percebidas. Nós, maldosamente, praticamos nossas maldades às escondidas. Por sermos maldosos, somos também dissimulados e escondidos aguardando o momento de darmos o bote.
Podemos até ficar indignados ao vermos outros sofrendo ou praticando alguma maldade. Mas quando chega nossa vez...

6. Comportamento Antissocial persistente

Toda e qualquer actividade agressiva, intimidatória ou destrutiva que provoca danos à qualidade de vida de outras pessoas" (definição do Home Office britânico).
Segundo a concepção histórico-cultural todos os processos psíquicos que desenvolve uma pessoa, foram processos que se viveram em primeiro lugar socialmente, isto desde a sensação, percepção, pensamento, memoria e  imaginação, formam a vida intelectual do homem, e essas vivencias socioculturais são as que mas orientam com maior ou menor força a quem a vive para os níveis superiores, caso isso não aconteça, atônica recai nos seguintes comportamentos antissociais:
  • Manifestações antissociais precoces
  • Atividade antissocial que se prolonga na idade adulta
  • Representa uma fracção reduzida dos que praticam actos sociais
comportamentos antissociais que uma criança pode apresentar no futuro
  • Fracas competências sociais
  • Comportamento agressivo com os pares
  • Comportamento disruptivo na sala de aula
  • Coercivo em relação ao professor: tem atitudes de desafio da autoridade
  • Relações pobres com os pares
  • Aumento da agressão reativa
  • Alienação, desinteresse, fraco investimento em relação à escola.
 (Ferreira, 1992) 
1) Pontos fortes (permitem ao delinquente explorar os outros)
  • Jogos de poder: necessidade de exercer domínio e controle sobre os outros. Manipulação;
  • confrontação: a comunicação do delinquente é caracterizada por omissões e por ser unilateral não tomando em consideração o ponto de vista do outro (natureza da confrontação);
  • Energia: elevado nível de energia física e mental;
  • falso orgulho: tendência para sobrevalorizar o carácter singular e único das suas características ou realizações (ocorre mais nos delinquentes graves e menos nos moderados);
  • corrosão: processo mental que permite ao delinquente afastar ideias ou ideais que podem constituir um obstáculo à prática de crimes. É através da corrosão que o delinquente pode esquecer compromissos ou experiências de aprendizagem positivas que poderiam prevenir o ato delinquente.
2) Pontos fracos (défices em competências pro-sociais)
  • Responsabilidade: desinteresse pelo comportamento responsável. Recusa o esforço para atuar responsavelmente;
  • Empatia: o delinquente não tem em consideração as necessidades dos outros, ignorando o facto do seu comportamento poder prejudicar os outros;
  • Pensamento: dificuldade em aprender com a experiência. Deficientes competências de resolução de problemas. Fragmentação expressa na co-existência de crenças antagónicas que se anulam por vezes a si próprias (crenças antagónicas acerca da mesma coisa);
  • Contra-dependência: evitam a intimidade e depender dos outros. uma parte substancial do problema com a autoridade radica na contra-dependência;
Tensão interna: qualquer experiência emocional negativa provoca uma enorme tensão no delinquente (fugas, passagem ao acto). 
3) Defesas do delinquente a beira da morte, ou frente a policia 
Abandono aos atos de delinquências. O  termo abandono, nem sempre tem boa reputação. Não, lembra ele habitualmente a imagem de uma demissão diante dos instintos?
O abandono, põe-nos na defensiva, defendemo-nos dele agitando o espantalho da omnipotência dos instintos. Se o mal-entendido pode-se explicar entre o abandono e a demissão, muitas vezes também uma desconfiança real perante o delinquente, matem-se semelhante ao mal-entendido.  
Papel de vítima frente aos responsáveis, as vezes recai em lamentações  do passado, podem ser expressões de uma fuga para trás ou para a frente. No entanto, da mesma maneira que o passado não pode deixar os atos da delinquência indiferente, quanto aquilo que ele atinge, assim o pensamento do futuro ocupá-lo-á muito naturalmente, prevendo etapas, fazer planos, estabelecer pontos de partida, tudo isto levará a realidade muito diferente. 

6.1 Dinamismos socio-cognitivo na delinquência 

Défices ligados aos controlo do comportamento impulsivo e agressivo (a criança agressiva apresenta défices sócio-cognitivos (medo ao aprender a realidade social) em diferentes momentos do processamento da informação).
Tendência para conceber menos soluções alternativas para problemas interpessoais (coloca-se uma hipótese de conflito e pergunta-se a solução - as crianças agressivas propõem menos solução).
Tendência para focalizar-se nos objectivos finais (em vez de se centrar nas etapas intermédias para os atingir).
Tendência para apresentar crenças positivas acerca de agressão e acreditar que é socialmente normativa (convicção de que a agressão é um meio de solucionar problemas interpessoais).
Reconhecimento de menos consequências associadas aos seis comportamentos desviantes.
Maior dificuldade em compreender as causas dos comportamentos das outras pessoas.
Menor sensibilidade aos conflitos interpessoais.
Tendência para atribuir intenções hostis a relações interpessoais neutras ou ambíguas (se mostrarmos faces com diferentes expressões emocionais as crianças agressivas têm mais dificuldade em identificar a expressão).
Quando não se corrige de inicio vai piorando. Quando o delinquente chega na fase de que errado é normal, tem de se ter maior atenção porque pode ser perigoso. O delinquente não tem categoria, não tem nível, tanto pobre como rico pode ter o mesmo problema.

6.2 Consequências da delinquência

A morte: assassinado por policiais ou por delinquentes de gang rival. Nunca nos enfrentamos tanto com o mistério da nossa finitude como no momento em que nos deixas um ser querido e amado.
Se a morte parece ainda mais escandalosa quando arrebata um ser jovem e cheio de promessas inacabadas, ela mantém sempre o caráter de uma rotura absurda que vem vem contradizer o dinamismo da nossa vida.
Aflição por parte dos pais: porque nenhum pai quer perder o seu filho, mesmo que esse seja uma questão perturbadora para a sociedade?
Os pais sempre tencionam coisa boas para os seus filhos, quando tentam transmitir as suas experiencias ao filho adolescente, afim de evitar que ele sofra.
A prisão: por furtarem e roubarem os bens dos cidadãos.
A descriminação: para com os ex-presos a sociedade, de vez em vez, é incapaz de aceita-los porque pensam que quem comete um crime não pode socializar-se.
Assim os acontecimentos negativos, servem para levar ao amadurecimento, e podem extrair desse sofrimento e dessa reflexão coisas positivas e negativas que evitarão que esses momentos se repitam.

COLABORAÇÃO: AUGUSTO CAMPOS | LUANDA
PATROCÍNIO: PSICOLOGADO.COM | WIKIPEDIA
 
PARTILHA NO FACEBOOK COM AMIGOS...