O antigo vice-primeiro-ministro de Portugal e ex-líder do CDSPP partido que integrou o último Governo luso, analisa, em entrevista à imprensa portuguesa, os desafios que se colocam à cooperação luso angolana, defendendo que a relação com Angola não é substituível.
O actual vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa antecipa ainda uma transição política exemplar no seio do MPLA.
"Angola vai mudar o ciclo político, marcado por uma presidência, através de uma transição que pode ser um exemplo em África, dentro do mesmo partido, para uma pessoa diferente", considera o antigo vice-primeiro-ministro luso, em entrevista ao jornal Negócios.
Depois de, no ano passado, ter defendido que "Portugal não está em condições de substituir Angola na sua política externa", Paulo Portas volta a sublinhar a importância desta parceria.
"Considero que a relação com Angola não é substituível", insiste o actual vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, lembrando que o lugar que os portugueses ocupam em Angola "é obviamente invejado", podendo vir a ser ocupado por outros países.
Para evitar este cenário, Paulo Portas, que também ocupou o cargo de Chefe da Diplomacia lusa, defende que os portugueses devem ser "profissionais e firmes na defesa do seu espaço e do seu contributo para o desenvolvimento angolano".
PARTILHA NO FACEBOOK COM AMIGOS...