O espectáculo de teatro “O preço do fato” é uma vez mais a proposta do grupo Pitabel para representar o país na sexta edição do Festival Internacional de Artes Performativas, que decorre de 1 e 12 de Março, em Sintra, Portugal.
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, o encenador Adérito Rodrigues “Bi” disse que a caravana integra dez elementos entre actores e membros da direcção. A viagem está marcada para amanhã e o regresso a 5 de Março.
O encenador disse que trabalharam no sentido de criar um espectáculo assente nos aspectos culturais angolanos, através da história fictícia de Cristina, uma jovem natural de Mbanza Congo, que cresce em Luanda e vê a sua relação amorosa em risco devido à tradição.
Não obstante o invejável registo de sucesso do espectáculo “O preço do fato”, bem como a experiência acumulado em mais de um décadas e meia de vitórias e insucessos, a peça abre o festival no dia 2 de Março, e mostra a multiplicidade cultural de regiões do Norte de Angola, ainda assentes no conservadorismo.
Mostrar a realidade actual do teatro angolano, criar parcerias e fortalecer as relações entre os grupos participantes são alguns dos aspectos essenciais da estadia do Pitabel em Portugal, garantiu o encenador.
Fazem parte da comitiva: Adérito Rodrigues (encenador), Lopes filho, Yuri e Carlos Nunes, Adilson Miguel (actores), Carla esmeralda, Nelma Silva, Constância Lopes e Neide Cíntia (actrizes) e António Franpenio (técnico de luz e som).
A peça “O preço do fato”, já foi apresentada nos Festivais Internacionais de Teatro de Mindelo (Mindelact), em Cabo Verde, e de Língua Portuguesa, no Brasil.
Adérito Rodrigues “Bi” informou que já está a ser preparado a segunda edição Circuito Internacional de Teatro (CIT), que no ano passado decorreu de 1 de Julho a 17 de Setembro, no Instituto Superior de Artes (Isartes), na Centralidade do Kilamba. Esse ano, o festival vai homenagear os 50 anos de José Mena Abrantes, como encenador e dramaturgo.
Fundado em 4 de Agosto de 2001, o colectivo de Artes Pitabel venceu em 2006 o Prémio de Teatro Cidade de Luanda e conquistou três vezes consecutivas o troféu de melhor texto de teatro no Prémio Cidade de Luanda, em 2006, 2008 e 2009.
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