Partilha Nossa Página no Facebook Ministro português dos negócios estrangeiros de visita a Angola ~ Canal 82 | Agência de Notícias

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Ministro português dos negócios estrangeiros de visita a Angola



O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, que chega a Luanda na próxima semana, considerou que a decisão do Presidente José Eduardo dos Santos, de não se recandidatar nas próximas eleições, “é mais um sinal de que Angola segue os melhores padrões internacionais”.


Augusto Santos Silva afirmou que já era conhecida a vontade do Presidente de se afastar da vida política activa e considerou que esse é mais um sinal de que Angola segue os melhores padrões internacionais. O ministro falou aos jornalistas no final de uma cerimónia de apresentação da estratégia da Acção Cultural Externa, em parceria com o Ministério da Cultura.

A visita a Angola do chefe da diplomacia portuguesa chegou a estar prevista para Dezembro, tendo Augusto Santos Silva anunciado em Novembro querer aproveitar a viagem para abordar a diversificação da relação económica entre os dois países. “Estão previstos encontros ao mais alto nível e fazemos questão - quer eu, quer o meu colega ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti - que a visita não se fique por Luanda mas que haja também a visita a províncias angolanas”, disse à imprensa portuguesa, a 10 de Novembro, Augusto Santos Silva.
Em Julho, foi a vez de o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, visitar Angola, tendo então proposto uma agenda bilateral renovada para o sector agrícola. Já em Outubro, em Luanda, a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, anunciou a intenção de os governos de Portugal e de Angola de reforçar e “dar substância” à agenda bilateral e assim preparar as próximas visitas de governantes, ao mais alto nível, continuando em cima da mesa a realização de uma cimeira.
“Vamos construir uma agenda que seja substantiva e que vá influenciar os próximos passos que nós dermos em matéria de cimeiras, de visitas entre os dois países. Criar substância”, enfatizou o ministro Augusto Santos Silva. 
O objectivo é preparar um trabalho sólido, disse na altura, para as planeadas visitas a Angola do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, do primeiro-ministro, António Costa, e do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe da diplomacia angolana, Georges Chikoti, anunciou em Março de 2016 que o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, vai visitar oficialmente Angola, em datas que serão tratadas pela via diplomática.

Acordos assinados



Os ministros portugueses da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e do Ambiente, João Matos Fernandes, estiveram na semana passada em visita a Angola, com programas relacionados com o reforço da cooperação, nas duas áreas, entre Portugal e Angola. Os dois países assinaram um memorando de cooperação no domínio do Ambiente. O documento prevê a formação de quadros angolanos e a introdução da língua portuguesa nos manuais e na comunicação em encontros de trabalho.
O ministro português informou que o seu país tem um montante de dez milhões de euros para apoiar projectos desenvolvidos por países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Na questão de resíduos, Portugal vai apoiar a construção de bancos de resíduos de papel, de plástico e alumínio que podem ser utilizados num conjunto de diversas actividades desenvolvidas no país. No mesmo dia foram assinados acordos com Marrocos e o Congo Brazzaville.
João Fernandes considera que quanto mais Angola, Portugal, Marrocos e o Congo Brazzaville partilharem conhecimento e encontrarem em conjunto soluções para alterações climáticas, melhor será para os mesmos e para o mundo. Falou da “economia circular” e da redução do uso de matérias-primas, em que o continente africano é tido como sendo um dos maiores produtores. “É inevitável que o mundo tenha de extrair menos matérias-primas, seja para produzir energia, seja outros bens”, defendeu o ministro português do Ambiente.
O ministro João Fernandes considera que quanto mais Angola, Portugal, Marrocos e o Congo Brazzaville partilharem conhecimento e encontrarem em conjunto soluções para as alterações climáticas, melhor será para os mesmos e para o mundo.

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