A taxa de cumprimento do pagamento das rendas resolúveis por parte dos moradores da centralidade do Kilamba ronda os 62 por cento, do total das 11.554 notas de cobrança entregues pela empresa de gestão imobiliária Imogestin, revelou o director para a Área Comercial.
Gilberto Monteiro referiu que, dos 13.746 subscritores de contratos de rendas resolúveis, 7.125 procederam ao pagamento na totalidade e outros apenas liquidaram as prestações referentes ao exercício económico de 2015 e 2016.
“O prazo para o pagamento destas duas prestações é de cinco anos e deve ser agregada a prestação dos anos subsequentes, como 2017”, disse Gilberto Monteiro, durante o encontro que a Imogestin manteve em Luanda, na semana passada, com jornalistas.
Na centralidade do Sequele, município de Cacuaco, a taxa de pagamento das duas prestações ronda os três por cento, das 9.808 notas de cobrança entregues aos moradores.
No projecto KK500, os 4.770 apartamentos arrendados por via resolúvel estão todos habitados.
Na província de Cabinda, dos 2.002 focos habitacionais geridos pela Imogestin, 476 foram entregues a funcionários públicos que rubricaram o contrato de renda resolúvel e os restantes 102 vendidos à população. Enquanto isso, na centralidade do Dundo, na Lunda Norte, a Imogestin não conseguiu efectuar qualquer venda dos 5.004 apartamentos, tendo em conta a situação financeira da população. Cerca de 1.750 funcionários públicos mostraram interesse na aquisição das moradias. Na mesma centralidade, apenas nove das 153 lojas foram vendidas.
A Imogestin, gestora dos projectos das novas urbanizações do Estado, prepara-se para lançar novas vendas em vários pontos do país, mas alerta que o anúncio da comercialização e respectivos moldes de venda, para evitar ajuntamentos e burlas, vai ser feito 60 dias antes do início deste processo.
Para a província de Luanda estão disponíveis 16.000 apartamentos localizados nas centralidades do Kilamba, na execução da sua segunda fase, Capiri, Quilómetro 40 e Zango Zero.
Além das habitações, as centralidades possuem infantários, escolas e estabelecimentos comerciais.
A gestora imobiliária (Imogestim) vai criar neste trimestre o serviço de provedoria de atendimento aos clientes residentes nas novas urbanizações, anunciou o presidente do Conselho de Administração.
Derimir conflitos
Em reunião com jornalistas, Rui Cruz anunciou ainda a criação de um “Call Center”, serviço que vai esclarecer dúvidas dos clientes nas diversas centralidades do país. A provedoria de atendimento ao cliente surge na sequência da defesa dos direitos do consumidor, visto que, mesmo depois de terem sido vendidos os apartamentos, registam-se situações que precisam de ser resolvidas.
“A questão do cliente não se resolve só com o recebimento do imóvel, mas o pós-venda pode representar também uma série de situações. A Imogestim vai criar, nos próximos dias, o provedor do cliente”, explicou o administrador da empresa para a área de comunicação e imagem, José Rodrigues.
O provedor do cliente, prosseguiu, passa a ser uma figura que resolve junto da Imogestim as questões apresentadas pelos clientes.
O cargo vai ser ocupado por uma figura idónea com conhecimentos jurídicos, para que os assuntos sejam tratados objectivamente.
O “Call Center” vai funcionar com um conjunto de pessoas capacitadas para esclarecer as dúvidas os clientes, sem que estes necessitem de se deslocar às instalações da Imogestim. Linhas telefónicas vão estar disponíveis para o atendimento dos clientes, além de endereços electrónicos.
Questões que têm a ver com a distribuição de energia e água, saneamento e mau funcionamento dos elevadores são, entre outras, as principais reclamações apresentadas com frequência pelos moradores das centralidades.
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