Partilha Nossa Página no Facebook Jornal de Angola: “Elites portuguesas tratam-nos como se fôssemos seus escravos” ~ Canal 82 | Agência de Notícias

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Jornal de Angola: “Elites portuguesas tratam-nos como se fôssemos seus escravos”



Num artigo publicado no Jornal de Angola, órgão detido pelo Estado, o diretor daquela publicação acusa as elites portuguesas de apunhalarem um país irmão e de olharem para Luanda como ex-colónia.

“Quarenta e um anos depois da independência de Angola, as elites portuguesas continuam a tratar-nos com má educação, como se ainda fôssemos seus escravos“. As acusações são duras e estão vertidas num artigo de opinião assinado por José Ribeiro, diretor do Jornal de Angola, publicação controlada pelo Estado angolano. Nele, o responsável pela publicação denuncia aquilo que diz serem as “punhaladas nas costas desferidas por Lisboa” e critica os tiques colonialistas dos portugueses. Em causa está a cobertura dada por Portugal ao “cidadão português Luaty Beirão”, que se preparava para realizar “atos de violência e de terrorismo muito semelhantes aos praticados em Paris, Nice, Berlim“.
Na sua mensagem de Natal para os leitores angolanos, José Ribeiro escreve: “A forma execrável como trataram Angola por causa do caso dos ‘Revus’, e em particular do cidadão português Luaty Beirão, investigado e acusado de crimes graves em Angola, é característica dessa atitude [esclavagista] de Lisboa. As punhaladas portuguesas são históricas“.
O diretor do Jornal de Angola não poupa, de resto, Isabel Moreira, a deputada socialista que a 14 de dezembro, em pleno Parlamento português e na presença de Luaty Beirão, arrasou o regime de José Eduardo dos Santos, a que chamou “ditadura brutal”. A propósito desse discurso, José Ribeiro lembra que Isabel Moreira é filha de “Adriano Moreira, antigo ministro do Ultramar”.
Mas essa é apenas uma das muitas considerações que o diretor da publicação faz sobre o caso que envolveu Luaty Beirão. Para José Ribeiro, Luaty e os restantes ativistas presos em Angola são “financiados pelo multimilionário George Soros [empresário que fundou a Open Society Foundation, uma organização que apoia movimentos pela democracia em vários países]” e dedicaram-se a “manifestações selvagens que degeneraram em confrontos com a Polícia Angolana, que respondeu de maneira equilibrada, comparada com a intervenção musculada das forças da ordem na Europa”.
Os responsáveis políticos portugueses, no entanto, julgaram mais uma vez mal o caso, agindo com o preconceito de sempre. “Por ser Angola, Portugal voltou a julgar este caso de maneira diferente, com dois pesos e duas medidas, tal como o fez com Savimbi e faz sempre“, acusa José Ribeiro.
Está provado que o cidadão português Luaty Beirão radicalizou-se no Reino Unido e em França para lançar a violência em Angola. A atividade em que se envolveu é típica de quem trabalha para a Open Society, de Soros, e serviços externos. A atual viagem do cidadão português à Europa, a coberto de uma campanha de propaganda mediática, destina-se apenas a receber o dinheiro pelos serviços que prestou a Soros. Cumpriu bem a missão. Por isso também foi à Suíça. Luaty não é nenhum filho do regime angolano, é um filho sem pai nem mãe, mal educado como os deputados da estirpe de Isabel que se metem na Esquerda sem esconderem a sua matriz pró-apartheid”, escreve o diretor do Jornal de Angola.
José Ribeiro estende depois as críticas ao comportamento de todos os deputados portugueses que se solidarizaram com a causa de Luaty Beirão. “Quando a Assembleia da República Portuguesa e o Governo português apenas recebem bem os inimigos da paz em Angola não podem dizer que as relações com Angola são fraternas. Aos irmãos não se apunhala pelas costas“.
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