Por: AUGUSTO CAMPOS | LUANDA, 31 Março 2014:
Presidente do Congo Está em Angola
O Presidente do Congo Brazzaville, Denis Sassou Nguesso, está desde
ontem em Luanda, para uma visita oficial de três dias, e é recebido,
hoje, no Palácio Presidencial na Cidade Alta, pelo seu homólogo
angolano, José Eduardo dos Santos.
Os estadistas vão passar em revista as relações entre Angola e o Congo.
Os dois Chefes de Estado vão presidir às conversações oficiais entre os
dois países, que culminam com a assinatura de três acordos, de supressão
de vistos em passaportes diplomáticos e de serviço e nos sectores da
Defesa, Transportes e Comércio Transfronteiriço.
O programa da visita do estadista congolês contempla deslocações ao Memorial Dr. António Agostinho Neto e à Assembleia Nacional, onde é recebido pelo presidente deste órgão de soberania, Fernando da Piedade Dias dos Santos. O Presidente Denis Sassou Nguesso vai deslocar-se à Província de Benguela, onde visita vários empreendimentos económicos.
Comissão bilateral
Angola propôs ontem à República do Congo parcerias sólidas que aproximem interesses comuns e intensifiquem o intercâmbio entre sectores público e privado dos dois países.
O ministro das Relações Exteriores disse, na abertura da sétima reunião da Comissão Bilateral da Cooperação Angola-Congo, que o objectivo é criar um clima favorável à elevação dos níveis das relações económicas e comerciais com benefícios mútuos. Georges Chikoti afirmou que a cooperação deve assentar “em pilares com força sinérgica que potencie os eixos de desenvolvimento de cada um dos países e afinem a relação política, económica e social, com objectivos e horizontes temporais”.
A cooperação entre Angola e Congo, prosseguiu, tem um bom desempenho político e exige maior articulação social, mas é no domínio económico que os dois países devem dar maior impulso e por isso é preciso identificar os eixos comuns de desenvolvimento.
O também presidente da Comissão Bilateral de Cooperação Angola-Congo, Georges Chikoti, declarou estarem em execução programas e projectos estruturantes destinados a criar condições para a economia angolana ser mais competitiva na região e reduzir a pobreza.
Níveis de crescimento
Angola e o Congo, acentuou, conheceram níveis elevados de crescimento económico, desenvolvimento humano e estabilidade política, mas o momento é difícil para os dois países.
Angola e Congo, disse, são produtores de petróleo de referência em África afectados pela queda vertiginosa dos preços no mercado internacional.
Georges Chikoti recordou que o Executivo aprovou uma estratégia cujas bases para este ano assentam na reforma fiscal para manter a estabilidade macroeconómica num contexto internacional incerto e difícil, enquanto prosseguem os esforços da diversificação da economia nacional. O ministro salientou que no plano interno há grandes progressos na consolidação das instituições democráticas e a nível internacional “Angola está preocupada com os recentes episódios que perpetuam a instabilidade política e prevalência de conflitos, bem como ocorrências de situações estranhas no Mundo moderno”.
A paz, segurança e a estabilidade em África, disse, constituem um compromisso cuja materialização é inadiável, por constituírem os alicerces para o progresso e desenvolvimento dos dois países.
O ministro realçou, por outro lado, sobre o empenho de Angola e do Congo em organizações sub-regionais, como a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), Conferencia Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), Comissão do Golfo da Guiné, o que tem contribuído para a procura de soluções concertadas para a paz, segurança e estabilidade, em particular no leste da RDC, República Centro Africana e África em geral.
Georges Chikoti defendeu a continuidade de concertação de posições que conduzam ao fim dos conflitos na região e que permitam realizar um combate sem tréguas à imigração ilegal, pirataria marítima, tráfico ilícito de pessoas e bens, crimes transfronteiriços e terrorismo internacional.
O ministro referiu o interesse de se realizarem regularmente encontros entre os dois países para se avaliar a cooperação, perspectivar acções e promover e harmonizar interesses comuns, tanto no plano bilateral e regional, como a nível internacional. Georges Chikoti afirmou que a visita do Presidente do Congo a Angola, iniciada ontem, se inscreve no quadro da consolidação dos laços históricos de fraternidade, solidariedade, amizade e cooperação.
Na reunião da comissão mista, que terminou ontem, os dois países negoceiam vários acordos e devem assinar alguns durante a visita do Presidente do Congo, Denis Sassou Nguesso.
Os acordos, disse, traduzem a vontade clara dos dois países em inaugurar uma nova era de cooperação. Os dois países, afirmou, devem prosseguir os esforços para desenvolver os entendimentos existentes e procurar alargar a cooperação de forma a contribuir para o bem-estar e a segurança dos povos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação da República do Congo, Basile Ikouébé, defendeu uma parceria económica que esteja à altura das potencialidades dos dois países e novos métodos de aplicação dos acordos.
O ministro manifestou a vontade do Congo de se construir “um eixo forte entre Brazaville e Luanda” para consolidar as relações de boa vizinhança e integração sub-regional.
Basile Ikouébé, que felicitou Angola pela presidência da Região dos Grandes Lagos, reconheceu que a sua presença na CEEAC permite gerir a crise na República Centro Africana.
Tal como Angola, acentuou, o Congo vive a crise da baixa do preço do petróleo. A produção conjunta de petróleo no Bloco 14, em \'offshore\', arranca ainda este ano e deve atingir os 36 mil barris de crude por dia, foi ontem anunciado pelo ministro Botelho de Vasconcelos.
O programa da visita do estadista congolês contempla deslocações ao Memorial Dr. António Agostinho Neto e à Assembleia Nacional, onde é recebido pelo presidente deste órgão de soberania, Fernando da Piedade Dias dos Santos. O Presidente Denis Sassou Nguesso vai deslocar-se à Província de Benguela, onde visita vários empreendimentos económicos.
Comissão bilateral
Angola propôs ontem à República do Congo parcerias sólidas que aproximem interesses comuns e intensifiquem o intercâmbio entre sectores público e privado dos dois países.
O ministro das Relações Exteriores disse, na abertura da sétima reunião da Comissão Bilateral da Cooperação Angola-Congo, que o objectivo é criar um clima favorável à elevação dos níveis das relações económicas e comerciais com benefícios mútuos. Georges Chikoti afirmou que a cooperação deve assentar “em pilares com força sinérgica que potencie os eixos de desenvolvimento de cada um dos países e afinem a relação política, económica e social, com objectivos e horizontes temporais”.
A cooperação entre Angola e Congo, prosseguiu, tem um bom desempenho político e exige maior articulação social, mas é no domínio económico que os dois países devem dar maior impulso e por isso é preciso identificar os eixos comuns de desenvolvimento.
O também presidente da Comissão Bilateral de Cooperação Angola-Congo, Georges Chikoti, declarou estarem em execução programas e projectos estruturantes destinados a criar condições para a economia angolana ser mais competitiva na região e reduzir a pobreza.
Níveis de crescimento
Angola e o Congo, acentuou, conheceram níveis elevados de crescimento económico, desenvolvimento humano e estabilidade política, mas o momento é difícil para os dois países.
Angola e Congo, disse, são produtores de petróleo de referência em África afectados pela queda vertiginosa dos preços no mercado internacional.
Georges Chikoti recordou que o Executivo aprovou uma estratégia cujas bases para este ano assentam na reforma fiscal para manter a estabilidade macroeconómica num contexto internacional incerto e difícil, enquanto prosseguem os esforços da diversificação da economia nacional. O ministro salientou que no plano interno há grandes progressos na consolidação das instituições democráticas e a nível internacional “Angola está preocupada com os recentes episódios que perpetuam a instabilidade política e prevalência de conflitos, bem como ocorrências de situações estranhas no Mundo moderno”.
A paz, segurança e a estabilidade em África, disse, constituem um compromisso cuja materialização é inadiável, por constituírem os alicerces para o progresso e desenvolvimento dos dois países.
O ministro realçou, por outro lado, sobre o empenho de Angola e do Congo em organizações sub-regionais, como a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), Conferencia Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), Comissão do Golfo da Guiné, o que tem contribuído para a procura de soluções concertadas para a paz, segurança e estabilidade, em particular no leste da RDC, República Centro Africana e África em geral.
Georges Chikoti defendeu a continuidade de concertação de posições que conduzam ao fim dos conflitos na região e que permitam realizar um combate sem tréguas à imigração ilegal, pirataria marítima, tráfico ilícito de pessoas e bens, crimes transfronteiriços e terrorismo internacional.
O ministro referiu o interesse de se realizarem regularmente encontros entre os dois países para se avaliar a cooperação, perspectivar acções e promover e harmonizar interesses comuns, tanto no plano bilateral e regional, como a nível internacional. Georges Chikoti afirmou que a visita do Presidente do Congo a Angola, iniciada ontem, se inscreve no quadro da consolidação dos laços históricos de fraternidade, solidariedade, amizade e cooperação.
Na reunião da comissão mista, que terminou ontem, os dois países negoceiam vários acordos e devem assinar alguns durante a visita do Presidente do Congo, Denis Sassou Nguesso.
Os acordos, disse, traduzem a vontade clara dos dois países em inaugurar uma nova era de cooperação. Os dois países, afirmou, devem prosseguir os esforços para desenvolver os entendimentos existentes e procurar alargar a cooperação de forma a contribuir para o bem-estar e a segurança dos povos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação da República do Congo, Basile Ikouébé, defendeu uma parceria económica que esteja à altura das potencialidades dos dois países e novos métodos de aplicação dos acordos.
O ministro manifestou a vontade do Congo de se construir “um eixo forte entre Brazaville e Luanda” para consolidar as relações de boa vizinhança e integração sub-regional.
Basile Ikouébé, que felicitou Angola pela presidência da Região dos Grandes Lagos, reconheceu que a sua presença na CEEAC permite gerir a crise na República Centro Africana.
Tal como Angola, acentuou, o Congo vive a crise da baixa do preço do petróleo. A produção conjunta de petróleo no Bloco 14, em \'offshore\', arranca ainda este ano e deve atingir os 36 mil barris de crude por dia, foi ontem anunciado pelo ministro Botelho de Vasconcelos.
Festishow angola acontece em angola
A cantora brasileira Kataleya junta-se a Yuri da Cunha, Ary, Bebucho Q Kuia e ao Dj Jesus para um concerto integrado no FestiShow no dia 28.O espectáculo tem lugar no Link Space, no Gamek. O FestiShow, uma fusão de Festa e Show, vai ser animado pelos Dj PzeeBoy, Babo e Claúdio B.
Ricardo e Paulo Alves em Windhoek
Os Djs Paulo Alves e Ricardo Alves animam o dia 4 de Abril, em Windhoek, na festa do Dia da Paz em Angola, que se realiza no At Nampower Convetion Center. Paulo Alves recebeu o prémio de Melhor DJ no Angola Music Awards. O irmão Ricardo também é apresentador do programa radiofónico Mixfm. Paulo Alves nasceu em Luanda aos 5 de Junho de 1978. O seu irmão mais velho, Ricardo é, igualmente, natural de Luanda e nasceu a 16 de Janeiro de 1977. Ambos comemorararm recentemente 15 anos de carreira e celebraram o evento com a gravação de um CD. Autores do programa Mixfm e produtores de eventos, os manos já conquistaram a admiração de muitos angolanos e estrangeiros.
Discurso de José Eduardo dos Santos na Chegada de Denis Sassonguessó á Luanda
SUA EXCELÊNCIA DENIS SASSOU N’GUESSO,
PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO CONGO,
DISTINTOS MEMBROS DA DELEGAÇÃO CONGOLESA E DA DELEGAÇÃO ANGOLANA,
MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES,
É sempre com enorme prazer que o Governo e o Povo angolano recebem Vossa Excelência e Caro Irmão no nosso país. Esta sua visita vai permitir reforçar os tradicionais laços de fraternidade, solidariedade e cooperação que desde há seculos unem os nossos dois povos.
A presença de Vossa Excelência entre nós não pode, por isso, deixar de evocar a história comum e o passado recente de grandes sacrifícios consentidos pelo Povo congolês para apoiar o Povo angolano durante a sua Luta de Libertação contra o colonialismo e pela Independência Nacional.
Foi, de facto, um período inesquecível da nossa História comum, que as gerações vindouras irão recordar com orgulho. Tivemos a ousadia e a coragem de enfrentar um inimigo poderoso, porque tínhamos do nossa lado a razão e a certeza de que lutávamos pela dignidade dos nossos povos e do Continente africano.
Quando foi necessário, também Angola esteve ao lado do povo congolês para apoiá-lo na luta contra as ingerências externas e no restabelecimento da paz e da estabilidade. Hoje os nossos dois países trilham os caminhos da soberania plena e almejam atingir o desenvolvimento que proporcione bem-estar, felicidade, paz e segurança a todos os cidadãos.
São estes objectivos, aliados à confiança recíproca que soubemos construir, que nos motivam a incrementar a nossa cooperação bilateral. Saudamos a realização da Comissão Mista e os acordos que vão ser assinados por ocasião da visita de Vossa Excelência nos domínios da Defesa, dos transportes fluvial e marítimo, do comércio transfronteiriço e da supressão de vistos nos passaportes diplomáticos e de serviço.
Sugerimos o reforço e aperfeiçoamento das regras que regem a circulação de pessoas e bens, por forma a disciplinar mais o comércio na zona transfronteiriça e assegurar o contacto regular entre as estruturas administrativas dos dois países. Também é importante que se criem mecanismos de gestão e acompanhamento dos compromissos assumidos pelos nossos Governos no âmbito da cooperação bilateral e das consultas diplomáticas.
Por outro lado, devemos trabalhar juntos para evitar a imigração ilegal e prevenir as suas consequências nefastas, através da estrita aplicação dos instrumentos bilaterais existentes e do reforço dos mecanismos de controlo dos dois países.
SENHOR PRESIDENTE,
Congratulamo-nos com os resultados positivos que o Congo tem conhecido sob a vossa liderança nos mais distintos domínios da vida nacional, entre os quais são dignos de menção o índice de crescimento económico, que propicia melhores pespectivas de vida e de bem-estar para o Povo congolês.
A consolidação do vosso desenvolvimento e do vosso sistema democrático constituem também um contributo valioso para a paz e para a estabilidade regional e sub-regional. Neste contexto, felicito Vossa Excelência pelo papel que tem desempenhado na mediação entre as partes do conflito que existe na República Centro-Africana, visando criar um quadro favorável ao restabelecimento da paz e da reconciliação.
Pode continuar a contar com o apoio de Angola no cumprimento desta missão. Na verdade, Angola e a República do Congo têm o dever moral, por razões históricas, de desenvolver todos os esforços ao seu alcance para que o nosso Continente, de um modo geral, entre numa era de paz, estabilidade, progresso e bem-estar dos seus povos.
Desejamos continuar a trabalhar juntos neste sentido, ao mesmo tempo que reforçamos a cooperação económica, científica e cultural no plano bilateral. Reitero os votos de boas-vindas e desejo a Vossa Excelência e à Delegação que o acompanha uma agradável estadia em Angola.
Regresso de Roderick Nehone
Roderick Nehone apresentou em Luanda os seus mais recentes livros infantis, “Kid Kamba - no Dia em que Luanda Ficou Sem Petróleo” e “Kid Kamba na Tv”, que conta a história de um super herói angolano, Kid Kamba, que tenta com os seus parceiros Água Brava, Terra Plena, Fogo Feio e Vento Lento resolver alguns problemas sociais que afectam a capital.Roderick Nehon, pseudónimo literário de Frederico Manuel dos Santos e Silva Cardoso, nasceu em Luanda em 26 de Março de 1965. Em 1989 concluiu a licenciatura em Direito na Universidade Central de Las Villas, Cuba. Foi docente da Universidade Agostinho Neto de 1991 a 2004.
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FONTE: JA, INTERNET
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