Partilha Nossa Página no Facebook COREÓN DÚ DEVERIA ASSUMIR SUA HOMOSEXUALIDADE, DIZ FOLHA 8 ~ Canal 82 | Agência de Notícias

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

COREÓN DÚ DEVERIA ASSUMIR SUA HOMOSEXUALIDADE, DIZ FOLHA 8

 
AUGUSTO CAMPOS | LUANDA, 27 Fevereiro de 2015: No calor deste polémico caso mediático e pouco mais do que isso, mas muito mais abrangente no que toca à intensidade dos protestos que se deram a ver na frouxa oposição po­pular ao aumento compul­sivo dos combustíveis nos primórdios deste ano de 2015, esperava de Coreon Dú dos Santos, a continua­ção da afronta aos povos de Angola, através de um ór­gão público: TPA 2 e TPA Internacional, onde aber­tamente faz apologia a sua tendência sexal.
Daí aguardar, até por ter respaldo, na ascendência, ser filho do Presidente da República, única razão que lhe deu direito a gestão de tão importantes canais tele­visivos pagos com dinheiro do contribuinte, o assumir da sua homosexualidade.
Esta sim seria uma desculpa séria.
“Eu sou homosexual, daí promover, voluntariamente esta tendência, através da TPA, com a cumplicidade e omissão dos órgãos do Es­tado, pelo facto de ser filho do presidente José Eduardo dos Santos”! Poderia dizer isso, para obter o perdão do povo.
Ninguém tem nada a ver, onde cada um gosta que lhe sexualizem, pois isso é uma tendência natural, que temos de respeitar, por fazer parte da subjectivi­dade individual. Mas já se questiona, quando se quer popularizar e atrair jovens incautos, para a “profissão de paneleiros”, utilizando um órgão público, como o canal 2 da TPA. Um órgão nosso, pago com o nosso dinheiro.
Se Córeon Dú dos Santos, filho de José Eduardo dos Santos, com legitimidade de ser homosexual (nin­guém tem nada a ver com isso), quer promover o surgimento do que alguém denominou, “soldados da traseira”, que crie o seu canal privado de televisão, pois tem dinheiro para isso e, se faltar sempre pode pedir um reforço ao pai ou ao tio Kangamba.
Eu não acreditei nunca nas desculpas da Semba Co­municações, pois elas não tendo sido acompanhadas por posições públicas do MPLA, da OMA, Oh, que cínica organização femini­na, que esbrafejou no caso da estátua da Muana Puo e da novela Malhação, que tinham muito menos gra­vidade, agora por ser uma novelinha do filho do chefe, com um enredo, linguagem e conteúdo medíocre, ca­lam-se por causa das “gor­jetas” (será) do pai. Da JM­PLA nem vale a pena falar, pois não sendo uma novela dos jovens revolucioná­rios, onde se apresentaria o amor a Pátria e a valores no­bres, respeitando a dicção de cada região, os costumes e hábitos, há que ficar cala­do, não vá o diabo tecê-las e fechar a comporta das be­nesses oriundas da corrup­ção. Parabéns Rescova pelo silêncio cúmplice.
Um internauta comentou do seguinte modo o “beijo gay” no seu post do Face­book: “Ele mostrou o “rei nu”, que ninguém quer ver por ser lesa tradição, mas isso é seu inteiro apanágio enquanto artista. Critiquem a escolha do sítio, não o artista. A questão é: Quem manda no canal 1?... É o Coréon Dú?... Aquele que permitiu a difusão da cena do beijo gay será a mesma pessoa que impediu que o episódio fosse para o ar no passado dia 02.02.15?”
A pergunta tem resposta. Tudo fez parte de um show de protecção, pois quem manda na TPA é Tchizé e Coreon Dú dos Santos.
O primeiro beijo gay da história da Televisão Pú­blica de Angola (TPA) foi uma provocadora ousadia. A rede brasileira Globo le­vou 50 anos, com novelas de alto padrão, a protago­nizar a cena explícita. Aliás a identidade do acto calou tão fundo em Coreon Dú que fartou-se de elogiar o Félix, personagem da novela. “Só não lhe pediu na­moro, por saber que afinal é um homem casado”, dis­se um amigo próximo, que garante estar agora, “o filho do presidente a viver nos Es­tados Unidos, onde vive o seu namorado, que recente­mente, esteve em Angola”.
Na realidade esta segunda novela é medíocre e quis levantar voo com esta cena do beijo gay, que atenta não só contra a tradição, cultura e princípios da maioria dos povos de Angola, mas pre­tende, também, mostrar, ser o poder, cada vez mais monárquico e tudo se per­mitir aos príncipes herdei­ros, que comprovadamente não percebem de realização e jornalismo. Mas, valeu o peso em publicidade gratui­ta. Depois do “crime” houve “um acto de censura” que a TPA tentou disfarçar com razões técnicas, ao suspen­der a exibição da telenovela “Jikulumessu”.
No seguimento dessa cen­sura, o próprio Coréon Dú dos Santos, responsável pela Semba Comunicação, produtora da telenovela e maior promotor dos gays, em Angola, veio a público dizer que tinha ficado tris­te pela forma como foi co­metido o acto de censura da TPA e que, acrescentou “por este motivo humilde­mente deixamos a nossa abertura como produtora da novela para fazer correc­ções na representação de alguns conteúdos mais sen­síveis para assegurar que a abordagem dos mesmos em ‘Jikulumessu’ mantém o valor pedagógico inicial­mente pretendido”, escre­veu Coréon Dú.
Fiquei sem saber o que é valor pedagógico, nesta no­vella, desde a realização, ao guião e a fala, como se de portugueses complexados, se tratassem.
De notar que o comunicado de Coréon Dú surge um dia depois de a Semba Comu­nicação ter anunciado que a história da novela será mo­dificada, enquanto na Rede Angola, o actor Orlando Sérgio, que interpreta José Loca na novela, disse que “em qualquer país um beijo gay criaria problemas” e su­blinhou o facto de que “há gays que têm empresas, ga­nharam o concurso de car­naval, há uma vedeta gay – a Titica. Parece-me tudo um bocado associado à ig­norância. Não era necessá­rio chegar a tanto”, declarou o actor sobre a suspensão de “Jikulumessu”.
Adoro o Orlando, como homem e pessoa, mas se o Titico é vedeta, então es­tamos esclarecidos, pois só mesmo em Angola é que um paneleiro é tratado como diva, em mais ne­nhum outro país do mundo o seria…
A actor Paulo Pascoal tam­bém reagiu à polémica. “Como angolano e gay, ob­viamente fui apanhado de surpresa com a suspensão da novela. Acho que al­gumas das abordagens ao tema são válidas, ainda bem que estão a acontecer, e su­giro que sejam feitas com seriedade e não de forma tendenciosa. Acredito na tolerância à diversidade do povo angolano e pude cons­tatar isso no ano passado quando se fez notícia o fac­to de me ter assumido gay publicamente”, rematou.
O Paulo assumiu porque teve espaço preparado por Coreon Dú, mas só o seu meio o acolheu como tal.
Houve outras reacções, mas o fundo do problema não foi nem sequer aflorado e estamos aqui a nos referir ao papel que deve desem­penhar uma rede de tele­visão do Estado. A prova de a Semba não ter pedido desculpas sinceras, prende­-se ao facto de ter instruí­do os apresentadores do paupérrimo programa de Kuduro, “Sempre a Subir” a trajarem vestidos de mu­lher. E pensar que os nossos filhos, já têm de aturar um programa, mesmo que de Kuduro, apresentado por dois analfabetos, que nem português primário sabem falar, que se assumem, tam­bém, como paneleiros.
A TPA deixou passar, an­tes deste caso, muita cena apelativa das tendências para a homossexualidade quando é mais que sabido que tal prática está exac­tamente em contramão da tradição angolana. E sendo assim, deveria ter exercido a censura de maneira mais elegante e sem recorrer a mentiras (“não apresenta­mos hoje por razões téc­nicas”…), sem prejuízo do facto de podermos defen­der o direito das minorias e, com alguma pertinência também criticar toda a vio­lência e descriminação que sejam atentatórias aos seus direitos fundamentais.
Mas, por amor de Deus, tudo isto devia ser do foro de um canal privado e, fran­camente, Coréon Dú, por mais esforços que façamos não conseguimos visualizar sombra do valor pedagó­gico desta novela em geral e do beijo em particular. Teria se assumisses publi­camente que és paneleiro e já obtiveste a carta de al­forria de teu insuspeito e respeitável pai, nesta cami­nhada visando a aprovação de uma lei, que aprove o casamento de paneleiros, com a bênção, também, de alguns bispos e padres das Igreja Católica e Metodista de Angola. 
Tag:  Coreón Dú Homosexual Gay, Cantor Coreón Dú, Baijo Gay do Jikulo messu, Gays em angola, Telenovelas angolanas Windeck e jikulomesso, beijo Gay Angola, Angola Beijo Homosexual telenovela.
 
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