A tensão militar aumenta. O Japão está a organizar o envio de vários navios para se juntarem à frota norte-americano liderada pelo porta-aviões USS Carl Vinson que se encontra ao largo da Coreia do Norte, avança o jornal The Guardian. A iniciativa está a ser vista como uma demonstração de força depois da nova ameaça de Pyongyang de lançar mísseis e continuar a fazer testes nucleares. Ainda de acordo com o jornal britânico, duas agências de notícias – Reuters e Kyodo – receberam a informação de “fontes bem colocadas e sob anonimato”. Essa mesma informação refere que os navios japoneses se juntariam aos norte-americanos à entrada do mar da China.
USS Carl Vinson lidera uma frota norte-americana num exercício com navios japoneses, no passado mês de março, no mar do Pacífico (foto U.S. Navy)
Esta movimentação terá acontecido após um telefonema do presidente chinês, Xi Jinping, para Donald Trump, pedindo que mantivesse a calma na região – isto depois de uma série de mensagens publicadas pelo presidente dos EUA, pressionando a China para ser mais interventiva junto da Coreia do Norte no sentido de abandonar o seu programa nuclear.
Mas Jinping tem mantido uma posição menos hostil. A China “está comprometida com o objetivo de desnuclearizar a península coreana, salvaguardando a paz e a estabilidade naquela zona, e defende que os problemas devem ser resolvidos de forma pacífica”, terá dito o líder chinês à CCTV, a estação televisiva da China. Para já, as movimentações dos navios parecem ser apenas demonstrações de força.
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