Confusão em Espanha. “Grupo de estudantes era bastante tranquilo”
Em declarações à Renascença, o gerente da agência de viagens diz que as acusações de vandalismo por parte do hotel começaram quando a insatisfação dos alunos subiu de tom por causa do mau serviço que estava a ser prestado.
O gerente da agência que organizou a viagem de finalistas para Torremolinos apresentou duas queixas contra o hotel Pueblo Camino Real. À Renascença, Nuno Dias garante que o grupo de alunos era “bastante tranquilo”.
A agência alega que o contrato de tudo incluído para a estadia dos 1.100 estudantes não foi cumprido pelo hotel, que acusa de se ter apropriado de 35 mil euros de cauções.
Em declarações à Renascença, Nuno Dias diz que as acusações de vandalismo por parte do hotel e do seu proprietário começaram quando a insatisfação dos alunos subiu de tom por causa do mau serviço que estava a ser prestado.
“E aqui é que começa este episódio de que os grupos são vândalos, os grupos partem, mas o que eu posso garantir é que este era um grupo bastante tranquilo, foram lá para se divertirem e gozar a sua viagem e esta atitude de repressão permanente por parte do hotel e do seu proprietário para castigar os alunos não é o caminho certo”, refere.
“Quando os problemas são detectados avaliam-se os custos, os alunos pagam, é para isso que existe a caução, e o problema acaba ali, mas aquele senhor queria sempre o confronto com o grupo, o que levou a um permanente clima de tensão entre o proprietária e a agência durante toda a semana”, conta Nuno Dias.
O gerente da agência de viagens desmente ainda que os estudantes tenham sido expulsos do hotel.
Garante que o grupo, que ia ficar cinco dias, saiu no dia indicado. O segundo grupo é que teve de sair horas mais cedo por causa do crescendo de confronto. Mas não houve qualquer expulsão.
O hotel tinha uma conferência de imprensa marcada para esta segunda-feira, para dar esclarecimentos, mas acabou por ser desmarcada.
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