Esta descida, pouco mais de dois por cento face à semana anterior, foi constatada pela Lusa, na habitual ronda semanal pelas ruas de Luanda, e confirma a tendência de quebra progressiva da cotação de moeda estrangeira no mercado informal.
Este novo mínimo (Kz 380) contrasta com o pico de Kz 500 por cada dólar dos primeiros dias de Janeiro.
As “kinguilas” de Luanda continuam a justificar a quebra com a falta de kwanzas suficientes para realizar as trocas, o que acaba por valorizar a moeda nacional.
Face à falta de dólares nos bancos, estas taxas de rua já estiveram próximas dos Kz 600 por cada dólar em Agosto e Julho, depois de máximos de Kz 630 em Junho.
Angola tinha em circulação, em Janeiro, notas e moedas no valor de Kz 447.718 milhões, uma quebra de 10 por cento no espaço de um mês que também justifica a valorização da moeda nacional no mercado paralelo.