Mabor - Manufactura Nacional de Borracha
A fábrica “Mabor - Manufactura Nacional da Borracha”,
foi fundada pelo Dr. Júlio Anahori de Quental Calheiros - Conde da
Covilhã e Presidente do Concelho de Administração do “Banco Borges &
Irmão”, e inaugurada em 6 de Abril de 1946 na freguesia de Lousado, no
concelho de Famalicão. A marca “Mabor” é sigla de Maria Borges, a esposa do Conde da Covilhã.
O processo de instalação da fábrica teve início com a a aquisição duma licença concedida em 1937, a Carlos Farinha com o exclusivo por dez anos para o fabrico de pneus e câmaras de ar. Na altura em Portugal só existia uma fábrica de pneus e câmaras para bicicletas, domínio em que a “Mabor” não entrou. Mas só em 1940 se organizou o grupo que adquiriu o alvará em causa, e com financiamento do Banco Borges & Irmão e o apoio técnico da "General Tire and Rubber Company", a quem foi concedido 20% do capital social. A sociedade foi constituída em 13 de Julho de 1940.
As obras de construção da fábrica tiveram início em 1942, e devido às incidências da II Guerra Mundial no fornecimento dos equipamentos, provenientes de Inglaterra e dos Estados Unidos, a "Mabor - Manufactura Nacional de Borracha" só seria inaugurada em 6 de Abril de 1946. A sua sede oficial era na Avenida dos Aliados, no Porto.
A “Mabor” teve como fornecedor de telas de reforço dos pneus, até então importadas da “General Tire an Rubber Company” a “Indústria Textil do Ave SARL”. Esta fábrica foi mandada construir por Henrique Malheiro Dias, e inaugurada em 1950.
A ideia era importar a borracha das colónias africanas: « o nosso concelho que já, pelo grande consumo de algodão nas suas numerosas fábricas de têxteis, está tão ligada à economia colonial, verá fortalecidos os laços que o prendem ao Ultramar por mais um novo e importante consumo de algodão e pelo da borracha da Guiné e de Angola».
A "Mabor" exerceria uma acção de complementaridade, substituindo as importações e criando trabalho na metrópole, à luz da doutrina da integração económica do Império, ao mesmo tempo que garantia uma linha de autonomia na manutenção da frota automóvel. Só em 1948 viria a ser autorizada a exportação para o Ultramar de pneus nacionais.
O processo de instalação da fábrica teve início com a a aquisição duma licença concedida em 1937, a Carlos Farinha com o exclusivo por dez anos para o fabrico de pneus e câmaras de ar. Na altura em Portugal só existia uma fábrica de pneus e câmaras para bicicletas, domínio em que a “Mabor” não entrou. Mas só em 1940 se organizou o grupo que adquiriu o alvará em causa, e com financiamento do Banco Borges & Irmão e o apoio técnico da "General Tire and Rubber Company", a quem foi concedido 20% do capital social. A sociedade foi constituída em 13 de Julho de 1940.
As obras de construção da fábrica tiveram início em 1942, e devido às incidências da II Guerra Mundial no fornecimento dos equipamentos, provenientes de Inglaterra e dos Estados Unidos, a "Mabor - Manufactura Nacional de Borracha" só seria inaugurada em 6 de Abril de 1946. A sua sede oficial era na Avenida dos Aliados, no Porto.
A “Mabor” teve como fornecedor de telas de reforço dos pneus, até então importadas da “General Tire an Rubber Company” a “Indústria Textil do Ave SARL”. Esta fábrica foi mandada construir por Henrique Malheiro Dias, e inaugurada em 1950.
A ideia era importar a borracha das colónias africanas: « o nosso concelho que já, pelo grande consumo de algodão nas suas numerosas fábricas de têxteis, está tão ligada à economia colonial, verá fortalecidos os laços que o prendem ao Ultramar por mais um novo e importante consumo de algodão e pelo da borracha da Guiné e de Angola».
A "Mabor" exerceria uma acção de complementaridade, substituindo as importações e criando trabalho na metrópole, à luz da doutrina da integração económica do Império, ao mesmo tempo que garantia uma linha de autonomia na manutenção da frota automóvel. Só em 1948 viria a ser autorizada a exportação para o Ultramar de pneus nacionais.