O Executivo aprovou a estratégia de regularização dos pagamentos atrasados às empresas nacionais, sobretudo dos sectores de infraestruturas, Educação e Saúde. O plano, analisado na III sessão ordinária conjunta das comissões Económica e para a Economia Real do Conselho de Ministros, hoje em Luanda, começa a ser aplicado no corrente mês.
Segundo o secretário de Estado do Tesouro, Mário Nascimento, o Executivo definiu uma estratégia para "regularizar todas as ordens de saque que por questões de tesouraria não foram regularizadas", algumas referentes ao exercício de 2014.
Em declarações à imprensa à margem da III sessão ordinária das comissões Económica e para a Economia Real do Conselho de Ministros, realizada hoje no Palácio Presidencial, o governante adiantou que a primeira prioridade do Executivo "versa principalmente sobre os sectores mais sensíveis e mais estratégicos, nomeadamente a Educação, a Saúde e de infraestruturas".
Mário Nascimento sublinhou que embora o foco esteja nos "projectos em execução no âmbito do investimento público", as preocupações estendem-se a "pequenas empresas e particulares em nome dos quais foram emitidas ordens de saque que entretanto não foram liquidadas".
O responsável acrescentou que a estratégia vai começar a ser implementada já em Fevereiro "para que as empresas tenham maior liquidez e possam continuar a sua actividade", apoiando o Executivo no seu programa de investimentos públicos.
O secretário de Estado adiantou que parte dos valores em dívidas será paga em dinheiro, e outra parte em títulos do Tesouro.
Além da estratégia de regularização dos pagamentos atrasados às empresas nacionais, a reunião conjunta das comissões Económica e para a Economia Real do Conselho de Ministros, analisou, entre outros documentos, o projecto de Decreto Presidencial que aprova as quotas de importação de carapau para 2017, os planos do Banco Nacional de Angola e o 5.º relatório geral sobre o estado de implementação do Plano Nacional de Geologia (Planageo)
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