O Supremo Tribunal Chinês deu esta quinta-feira, 8 de Dezembro, razão a Michael Jordan no processo que o ex-basquetebolista norte-americano moveu contra uma marca desportiva chinesa por uso indevido do seu nome, encerrando um caso que se arrastava há cinco anos.
A mais alta instância jurídica da China anulou as decisões anteriores dos tribunais e concluiu que a Qiaodan Sports tinha violado os direitos de imagem da antiga estrela dos Chicago Bulls, proibindo a empresa de voltar a utilizar o nome de Michael Jordan nos seus produtos.
Em 2012, Michael Jordan, considerado o melhor basquetebolista de sempre, apresentou a primeira queixa contra a Qiaodan, acusando a empresa de usar indevidamente o seu nome, em mandarim, e o mítico número 23 utilizado quando era jogador dos Chicago Bulls (exceptuando um curto período de meio ano em que utilizou o 45) e, mais tarde, dos Washington Wizards.
No ano passado, um tribunal indeferiu a queixa de Jordan, tal como o Alto Tribunal Popular Municipal de Pequim, levando Michael Jordan a recorrer para o supremo. A empresa chinesa fica agora proibida de utilizar o nome de Jordan nos seus produtos.
Num comunicado citado pela BBC, o actual proprietário dos Charlotte Hornets disse estar "feliz" por o Supremo chinês ter "reconhecido o direito a proteger o meu nome", acrescentando que "os consumidores chineses têm o direito de saber que a Qiaodan Sports e os seus produtos não têm qualquer ligação comigo".