domingo, 22 de janeiro de 2017

Estrela sorridente - Poesia de Augusto Kengue Campos (2017)



Estrela sorridente
Por: Augusto Kengue Campos
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Perdido na via láctea,
entre a nebulosa formiga e a supernova,
atormentado pelo infinito,
estreitam-me as consequências da solidão.

Medo, angústia, melancolia,
amnésia, anoréxia, depressão,
posicionam-se ao meu redor,
com razão.

Mente turva, visão fusca,
relógio atrasadao, assaltam a razão.

Um planeta vermelho, outro
laminado, um outra ainda gelado, consigo
enchergar.

Será um sonho?

Uma estrela sorrí para mim,
recebo aconlhimento fraterno
nas suas nuvens.

A estrela fita-me,
eu nada falo, nem me calo,
falo calado,

vecido pelo seu punho.

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