Estrela sorridente
Por:
Augusto Kengue Campos
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Perdido
na via láctea,
entre
a nebulosa formiga e a supernova,
atormentado
pelo infinito,
estreitam-me
as consequências da solidão.
Medo,
angústia, melancolia,
amnésia,
anoréxia, depressão,
posicionam-se
ao meu redor,
com
razão.
Mente
turva, visão fusca,
relógio
atrasadao, assaltam a razão.
Um
planeta vermelho, outro
laminado,
um outra ainda gelado, consigo
enchergar.
Será
um sonho?
Uma
estrela sorrí para mim,
recebo
aconlhimento fraterno
nas
suas nuvens.
A
estrela fita-me,
eu
nada falo, nem me calo,
falo
calado,
vecido
pelo seu punho.
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