Cientistas do Centro de Pesquisas de Doenças Infecciosas e do Centro de Pesquisas Fred Hutchinson, ambos dos Estados Unidos da América, anunciaram um avanço no desenvolvimento de uma vacina contra a malária.
Na edição de ontem da revista Science Translational Medicine, os pesquisadores descreveram uma técnica que utiliza parasitas atenuados geneticamente.
A intervenção, além de se mostrar segura e bem tolerada pelo organismo, estimula a resposta imunológica necessária para que, mesmo se picada pelo mosquito infectado, a pessoa não desenvolva a doença.
Já existe uma vacina contra a doença, com aplicação num programa piloto previsto para 2018 na África Subsaariana.
A protecção que oferece é parcial e estudos recentes demonstraram que a substância vai perder a eficácia com o tempo.
“Para eliminar a malária por completo, necessitamos de uma vacina efectiva”, declara Sebastian Mikolajczak, pesquisador do Centro de Pesquisas de Doenças Infecciosas e do Centro de Pesquisas e líder do estudo. De acordo com o investigador, a nova substância está na “linha da frente” do desenvolvimento de uma vacina contra a malária.
Depois de ser investigada com sucesso em modelos animais, a substância passou no teste de segurança. O estudo científico publicado ontem baseia-se nos resultados do ensaio clínico de fase 1, quando se verifica em humanos, para aferir se o composto é bem tolerado pelo organismo.
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