AUGUSTO CAMPOS | LUANDA: O filme “O Destinado”, única produção cinematográfica angolana
concorrente à edição deste ano do Festival de Cinema Itinerante da
Língua Portuguesa (Festin), a decorrer a partir de hoje ao longo de uma
semana, vai ser exibido no sábado, às 22h00, no cinema São Jorge, em
Lisboa. Ao contrário das últimas duas edições, este ano Angola apenas concorre
com este filme do realizador Henrique Narciso “Dito”, que relata a vida
de um jovem cujas mágoas provocadas por um longo período de guerra são
apenas apagadas por amor e pelo patriotismo.
Numa edição marcada pela presença em competição de 47 filmes brasileiros, a organização justifica a única participação angolana com a pouca produção cinematográfica no país.
“Tal como nos anos anteriores, continua a haver pouca produção de filmes na maioria dos países concorrentes, com excepção do Brasil”, afirma a direcção do Festin-2014, apesar de manifestar algum optimismo com o filme angolano, por ser “também uma produção intelectualmente boa e comerciável, tal como os outros não brasileiros”.
Em 2013, ano em que foi o grande homenageado, o país esteve presente com os filmes “O Grande Kilapy”, de Zézé Gamboa, “Angola: Terra do passado e do futuro” e “Os Acordos do Alvor” (ambos de António Escudeiro), “Culturas Vivas” (Chico Júnior) e “Nos Trilhos Culturais da Angola Contemporânea” (Dias Júnior).
Em 2012, Angola apresentou no evento os filmes “Outros Rituais Mais ou Menos”, de Jorge António, e “Teatro de Quintal” e “Festa de Quintal”, ambos de Coreón Dú. A quinta edição do Festin é inaugurada com a estreia, em Portugal, do filme “Serra Pelada”, do brasileiro Heitor Dhalia.
A iniciativa vai contar com a participação de mais de 70 filmes angolanos, brasileiros, cabo-verdianos, guineenses, moçambicanos e portugueses, numa programação diversificada e organizada em nove mostras.
As duas habituais secções de competição de longas e curtas-metragens, junta-se, este ano, pela primeira vez, a competição de documentários.
A programação integra ainda duas novas amostras: “Democracia e Ditadura” e “País Convidado: França”, além de uma homenagem a Cabo Verde e as tradicionais amostras de cinema brasileiro, inclusão social e infanto-juvenil.
F: JA
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Numa edição marcada pela presença em competição de 47 filmes brasileiros, a organização justifica a única participação angolana com a pouca produção cinematográfica no país.
“Tal como nos anos anteriores, continua a haver pouca produção de filmes na maioria dos países concorrentes, com excepção do Brasil”, afirma a direcção do Festin-2014, apesar de manifestar algum optimismo com o filme angolano, por ser “também uma produção intelectualmente boa e comerciável, tal como os outros não brasileiros”.
Em 2013, ano em que foi o grande homenageado, o país esteve presente com os filmes “O Grande Kilapy”, de Zézé Gamboa, “Angola: Terra do passado e do futuro” e “Os Acordos do Alvor” (ambos de António Escudeiro), “Culturas Vivas” (Chico Júnior) e “Nos Trilhos Culturais da Angola Contemporânea” (Dias Júnior).
Em 2012, Angola apresentou no evento os filmes “Outros Rituais Mais ou Menos”, de Jorge António, e “Teatro de Quintal” e “Festa de Quintal”, ambos de Coreón Dú. A quinta edição do Festin é inaugurada com a estreia, em Portugal, do filme “Serra Pelada”, do brasileiro Heitor Dhalia.
A iniciativa vai contar com a participação de mais de 70 filmes angolanos, brasileiros, cabo-verdianos, guineenses, moçambicanos e portugueses, numa programação diversificada e organizada em nove mostras.
As duas habituais secções de competição de longas e curtas-metragens, junta-se, este ano, pela primeira vez, a competição de documentários.
A programação integra ainda duas novas amostras: “Democracia e Ditadura” e “País Convidado: França”, além de uma homenagem a Cabo Verde e as tradicionais amostras de cinema brasileiro, inclusão social e infanto-juvenil.
F: JA