AUGUSTO CAMPOS | LUANDA: O presidente da Gâmbia, Yahya Jammeh, advertiu nesta
quarta-feira que seu Governo lutará contra "esses animais chamados
homossexuais" da mesma forma como combate os mosquitos que transmitem a
malária, já que podem levar a humanidade à "extinção".
Assim disse o presidente durante um discurso dirigido à nação por
conta do 49° aniversário da independência de seu país, no qual ressaltou
que "nem sequer os diplomatas homossexuais" escaparão da perseguição.
"O homossexualismo não será tolerado e será punido com pena máxima,
já que está destinado a levar a humanidade a uma extinção sem glória",
avisou o presidente.
"Para mim, os gays e as lésbicas só podem transmitir a lepra, a
gonorréia, a tuberculose e outras bactérias igualmente prejudiciais para
a existência humana".
A Gâmbia "também não aceitará os diplomatas que são homossexuais", que deixarão de gozar de imunidade.
O presidente ressaltou que, embora o objetivo de seu país seja manter
"relações pacíficas" com todos os países próximos, nunca aceitarão sua
amizade se esta for condicionada por "comportamentos ímpios e
satânicos", como o homossexualismo.
"As pressões coercitivas e ditatoriais por parte de algumas potências
estrangeiras, como a imposição de suas culturas ímpias e decadentes
como o homossexualismo e as liberdades desenfreadas, nunca serão aceitos
neste país", acrescentou.
Estas culturas, segundo disse, fazem com que "os irmãos se casem com
suas irmãs, que os pais se casem com suas filhas e as mães com seus
filhos". EFE
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