Adaptado por: Augusto Campos | Luanda: Os bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, CEAST, reunidos
em retiro espiritual anual no Lubango, condenaram num comunicado
produzido no final do recolhimento de quatro dias, a possibilidade da
aplicação em Angola da despenalização do aborto que volta a estar em
debate na sociedade.
No documento, os prelados católicos alertam os cristãos e os angolanos em geral, a ter em conta que o aborto é contra a lei divina e os valores identitários da cultura nacional, que protegem a vida e por isso, lê-se “nenhuma criatura se pode arrogar ao direito de suprimi-la sob qualquer pretexto”.
O bispo de Saurimo e porta-voz da CEAST, Dom José Manuel Imbamba, disse que a discussão sob a despenalização do aborto em Angola contraria os festejos manifestados aquando da abolição da pena de morte no país.
“ Parece-nos gravemente contraditório que num passado bastante recente tenhamos exultado de alegria por causa da nossa constituição ter abolido a pena de morte e que agora paire no horizonte pátrio a legalização do assassínio de inocentes mascarado sob o nome de despenalização do aborto ou de direito de saúde reprodutiva da mulher,” disse.
“Temos a impressão de que perdemos a memória histórica o tráfico de escravos, as tristes guerras de conquista, agravadas pelas felizmente já passadas guerras fratricidas. Tudo isto engendrou a cultura de morte e despovoou drasticamente o nosso país. Isto devia unir-nos na defesa e promoção da vida,” acrescentou.
Os bispos católicos fizeram uma exortação aos fiéis e ao povo em geral a não apoiarem projectos de lei que colocam em causa a vida sobretudo dos mais frágeis e indefesos.
“ Exortamos novamente os cristãos e a quantos amam a vida e por ela trabalham a não apoiarem projectos e leis contrários a cultura da vida,” disse.
Sobre a despenalização do aborto a CEAST já se havia pronunciado contra por duas ocasiões. A primeira nas mensagens de 18 de Novembro de 2011 sob o título “ O Inviolável Direito à Vida” e na segunda nas mensagens de 2 de Março de 2013 intitulada “ A Igreja ao Serviço da Vida”.
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No documento, os prelados católicos alertam os cristãos e os angolanos em geral, a ter em conta que o aborto é contra a lei divina e os valores identitários da cultura nacional, que protegem a vida e por isso, lê-se “nenhuma criatura se pode arrogar ao direito de suprimi-la sob qualquer pretexto”.
O bispo de Saurimo e porta-voz da CEAST, Dom José Manuel Imbamba, disse que a discussão sob a despenalização do aborto em Angola contraria os festejos manifestados aquando da abolição da pena de morte no país.
“ Parece-nos gravemente contraditório que num passado bastante recente tenhamos exultado de alegria por causa da nossa constituição ter abolido a pena de morte e que agora paire no horizonte pátrio a legalização do assassínio de inocentes mascarado sob o nome de despenalização do aborto ou de direito de saúde reprodutiva da mulher,” disse.
“Temos a impressão de que perdemos a memória histórica o tráfico de escravos, as tristes guerras de conquista, agravadas pelas felizmente já passadas guerras fratricidas. Tudo isto engendrou a cultura de morte e despovoou drasticamente o nosso país. Isto devia unir-nos na defesa e promoção da vida,” acrescentou.
Os bispos católicos fizeram uma exortação aos fiéis e ao povo em geral a não apoiarem projectos de lei que colocam em causa a vida sobretudo dos mais frágeis e indefesos.
“ Exortamos novamente os cristãos e a quantos amam a vida e por ela trabalham a não apoiarem projectos e leis contrários a cultura da vida,” disse.
Sobre a despenalização do aborto a CEAST já se havia pronunciado contra por duas ocasiões. A primeira nas mensagens de 18 de Novembro de 2011 sob o título “ O Inviolável Direito à Vida” e na segunda nas mensagens de 2 de Março de 2013 intitulada “ A Igreja ao Serviço da Vida”.