Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/musica/noticias/mariah-carey-angola-jose-eduardo-dos-santos-concertos-human-rights-foundation-tvi24/1521365-3378.html
Adaptado por: Augusto Campos | Canal 82 | Luanda - Mariah Carey voltou a ser acusada de receber dinheiro para cantar para
um ditador. Depois de, há cinco anos, ter atuado
numa festa privada para Muammar Khadafi, a
cantora norte-americana esteve, no passado fim-de-semana, em Luanda,
para dois
concertos que a Human Rights Foundation diz terem sido de celebração «do ditador de Angola, da sua família e da sua fortuna
suja».
A associação classifica José Eduardo dos Santos como «um dos tiranos mais corruptos e um dos maiores violadores dos direitos humanos em África», criticando Mariah Carey por receber «mais de um milhão de dólares» pelos dois espetáculos - um aberto ao público, patrocinado pela operadora de telecomunicações móveis detida pela filha do presidente, e uma gala privada de recolha de donativos para a Cruz Vermelha angolana, presidida igualmente por Isabel dos Santos.
«É o espetáculo triste de uma artista internacional a ser comprada por um Estado policial para entreter e branquear a cleptocracia de pai e filha que tem amealhado milhares de milhões numa fortuna suja, enquanto que a maioria dos angolanos vive com menos de dois dólares por dia», condenou o presidente da Human Rights Foundation, Thor Halvorssen.
A organização de defesa dos direitos humanos acusa José Eduardo dos Santos, no poder desde 1979, de «ter ordenado a morte de muito políticos, jornalistas, e ativistas que contestam a sua governação».
Segundo o «Jornal de Angola», Mariah Carey cantou para a família dos Santos durante a gala da Cruz Vermelha, afirmando: «Estou feliz por estar aqui nesta sala e sinto-me honrada por partilhar este espetáculo com o Presidente de Angola».
A Human Rights Foundation recorda que em 2011, depois de ter sido revelado que Carey tinha atuado para Khadafi, a cantora pediu desculpa publicamente, admitindo responsabilidade por não se ter informado devidamente sobre para quem iria cantar.
«Fui ingénua e desconhecia quem me tinha contratado para atuar. Sinto-me terrível e envergonhada por ter participado nesta confusão. Afinal de contas, nós, como artistas, temos essa responsabilidade. Esta é uma lição que todos os artistas devem aprender. Temos de estar mais atentos e ser mais responsáveis, independentemente de quem trata da marcação dos nossos concertos», disse Mariah Carey, em 2011.
No entanto, a Human Rights Foundation diz que a cantora não aprendeu a sua própria lição, concluindo que «Mariah Carey parece não cansar-se de receber dinheiro de ditadores».
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A associação classifica José Eduardo dos Santos como «um dos tiranos mais corruptos e um dos maiores violadores dos direitos humanos em África», criticando Mariah Carey por receber «mais de um milhão de dólares» pelos dois espetáculos - um aberto ao público, patrocinado pela operadora de telecomunicações móveis detida pela filha do presidente, e uma gala privada de recolha de donativos para a Cruz Vermelha angolana, presidida igualmente por Isabel dos Santos.
«É o espetáculo triste de uma artista internacional a ser comprada por um Estado policial para entreter e branquear a cleptocracia de pai e filha que tem amealhado milhares de milhões numa fortuna suja, enquanto que a maioria dos angolanos vive com menos de dois dólares por dia», condenou o presidente da Human Rights Foundation, Thor Halvorssen.
A organização de defesa dos direitos humanos acusa José Eduardo dos Santos, no poder desde 1979, de «ter ordenado a morte de muito políticos, jornalistas, e ativistas que contestam a sua governação».
Segundo o «Jornal de Angola», Mariah Carey cantou para a família dos Santos durante a gala da Cruz Vermelha, afirmando: «Estou feliz por estar aqui nesta sala e sinto-me honrada por partilhar este espetáculo com o Presidente de Angola».
A Human Rights Foundation recorda que em 2011, depois de ter sido revelado que Carey tinha atuado para Khadafi, a cantora pediu desculpa publicamente, admitindo responsabilidade por não se ter informado devidamente sobre para quem iria cantar.
«Fui ingénua e desconhecia quem me tinha contratado para atuar. Sinto-me terrível e envergonhada por ter participado nesta confusão. Afinal de contas, nós, como artistas, temos essa responsabilidade. Esta é uma lição que todos os artistas devem aprender. Temos de estar mais atentos e ser mais responsáveis, independentemente de quem trata da marcação dos nossos concertos», disse Mariah Carey, em 2011.
No entanto, a Human Rights Foundation diz que a cantora não aprendeu a sua própria lição, concluindo que «Mariah Carey parece não cansar-se de receber dinheiro de ditadores».