Partilha Nossa Página no Facebook "Se não ganharmos a guerra, a Síria será apagada do mapa" ~ Canal 82 | Agência de Notícias

domingo, 9 de abril de 2017

"Se não ganharmos a guerra, a Síria será apagada do mapa"



Presidente da Síria disse não haver outra opção senão a vitória e que os opositores são apoiados por países com interesses

O presidente sírio Bashar al-Assad deu uma entrevista em que afirmou que não há outra "opção senão a vitória" na guerra civil que assola a Síria há seis anos, e que apenas esta poderá garantir a continuidade do país.

Se não ganharmos esta guerra, a Síria será apagada do mapa

Na entrevista ao jornal croata Vecernji List, publicada esta quinta-feira, Assad disse também que o governo não conseguiu obter "resultados" positivos durante as conversações de paz com os grupos rebeldes. O presidente mostrou-se confiante de que vai conseguir derrotar os insurgentes.

"Não temos outra opção ao enfrentarmos esta guerra e é por isso que estamos confiantes, persistentes e determinados", afirmou o presidente, segundo a Reuters.

"Temos grandes esperanças que estão a aumentar. E esta esperança é baseada na confiança pois sem confiança não haveria esperança", continuou.

De qualquer forma, não temos outra opção senão a vitória

Nesta entrevista Assad não foi questionado sobre o ataque químico de terça-feira que matou mais de 70 pessoas em Khan Sheikhoun, província de Idlib. O regime negou qualquer responsabilidade neste ataque, embora a Rússia tenha afirmado que a aviação síria bombardeou um depósito de armas dos rebeldes.

O governo de Moscovo afirmou que este bombardeamento libertou um gás tóxico que terá matado dezenas de civis mas esta hipótese foi desmentida publicamente por um especialista em armas químicas.

O ministro da Justiça da Turquia anunciou que autópsias às vítimas confirmam que se tratou de um ataque químico. Horas depois, o ministro da Saúde do mesmo país afirmou que a Turquia vai enviar os resultados das autópsias para Haia, na Holanda, para serem realizados mais exames. Haia é a sede do Tribunal Penal Internacional.

O presidente sírio disse que "a oposição que existe é jihadista no sentido perverso da guerra santa" e que é por isso que "na prática" os dois lados não conseguem chegar a resultados nas conversações.

"A prova é que durante as negociações de Astana eles começaram a atacar cidades em Damasco e Hama e outras partes da Síria, repetindo o ciclo de terrorismo e homicídio de inocentes", explicou Assad.

O regime acredita que os opositores são terroristas que estão a ser apoiados por forças exteriores como a Turquia, a Arábia Saudita, o Qatar e os Estados Unidos.

A guerra na Síria começou em 2011 e fez até ao momento mais de 300 mil mortos e quase cinco milhões de refugiados.

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