Partilha Nossa Página no Facebook Nos EUA, milhões se manifestam contra Trump, em Angola proibida manifestação contra Isabel dos Santos ~ Canal 82 | Agência de Notícias

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Nos EUA, milhões se manifestam contra Trump, em Angola proibida manifestação contra Isabel dos Santos



Manifestação contra Isabel dos Santos, PCA da Sonangol, foi proibida.

Os promotores da manifestação informaram que vão estar presentes no local previsto para o protesto, para avisar quem não tiver tido conhecimento da proibição

O governador provincial de Luanda proibiu a manifestação contra a nomeação de Isabel dos Santos, para a direção da petrolífera estatal Sonangol, marcada para sábado, anunciaram os promotores do protesto.

Um comunicado dos promotores, assinado pelo ativista Luaty Beirão, refere que a informação do indeferimento da manifestação foi comunicada, na manhã desta quinta-feira, verbalmente pelo comandante provincial de Luanda da Polícia Nacional, comissário José Sita.

A decisão foi tomada com base num parecer de José Sita, que considerou dever ser dada prioridade à realização de uma marcha sobre "O Papel da Mulher Religiosa na Consolidação da paz em Angola", programada para o mesmo dia e local do protesto contra a nomeação de Isabel dos Santos.

O comandante provincial de Luanda da Polícia Nacional informou que o pedido de autorização para a marcha foi feito pelo departamento da mulher do Conselho de Igrejas Cristãs em Angola (CICA) em 28 de setembro, para o trajeto do Cemitério da Santana para a Praça 1º de Maio.

José Sita justificou que a prioridade deveria recair sobre o evento religioso, "prevendo-se a participação de um número considerável de pessoas".

"Com vista a evitar constrangimentos aos automobilistas, bem como às pessoas que afluirão ao local, sugerimos que o trânsito automóvel seja desviado no perímetro da Praça da Independência, contando com a colaboração das organizações juvenis apartidárias, para a organização do evento", lê-se no documento da polícia.

Os promotores da manifestação dizem não perceber a razão de ter sido a Polícia Nacional a primeira a comunicar verbalmente o indeferimento, só depois de o terem solicitado, tendo sido o documento escrito entregue à tarde, com a decisão do governador da província de Luanda.

De acordo com a nota, os promotores da manifestação informaram o comandante da polícia que, apesar da proibição, a partir das 15:00 vão estar presentes no Largo da Independência, local previsto para o protesto, para avisar quem não tiver tido conhecimento da proibição.

"Mais informam que comunicaram ao digníssimo Procurador-Geral da República a ilegalidade da decisão do senhor governador, que de maneira flagrante viola a Lei sobre o direito de Reunião e de Manifestação", refere o comunicado.

Para os próximos dias, os promotores da manifestação prometem "anunciar um conjunto de medidas para fazer valer a liberdade de reunião e de manifestação".

Isabel dos Santos foi nomeada em junho, no âmbito da reestruturação da maior empresa de Angola e em causa está o facto de a empresária ter sido nomeada Presidente do Conselho da Administração da Sonangol, pelo pai, Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, levando os contestatários da nomeação a alegar uma violação da Lei da Probidade Pública.

Os promotores da manifestação admitem ainda que a empresária angolana pode estar impedida de exercer aquelas funções, pelas posições que detém noutras empresas.

Em comunicado emitido no sábado, os promotores da manifestação, entre os quais o antigo primeiro-ministro angolano Marcolino Moco e o 'rapper' e ativista Luaty Beirão, informaram que pediram a Isabel dos Santos uma lista com as empresas de que é sócia e "que, direta ou indiretamente, partilham negócios com o grupo Sonangol e suas associadas".

O responsável pela comunicação institucional do Governo angolano disse, a 16 de novembro, que esta manifestação é uma "pressão" sobre a justiça.

Manuel Rabelais, diretor do Gabinete de Revitalização e Execução da Comunicação e Marketing da Administração (GRECIMA), afirmou, numa declaração lida na sede daquele órgão, que se deveria "aguardar serenamente pelo pronunciamento do Tribunal Supremo" sobre o caso.

"Embora a manifestação seja um direito constitucionalmente consagrado, consideramos que este tipo de pressão sobre o sistema judicial pode condicionar a sua decisão", afirmou Manuel Rabelais.


JN


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Tag: Manifestação em Luanda, Angola Manifestação, Manisfestação contra Isabel dos Santos, Isabel dos Santos Manifestação, Manifestação LUanda, Isabel dos Santos.

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