O jovem tinha sido condenado no quadro de um processo sumário no passado 28 de Março pouco depois de se conhecer a sentença de penas de prisão que iam até aos oito anos de prisão para os dezassete activistas. Reagindo a esta sentença, Dago Nível Intelecto tinha criticado os juízes, em particular o juiz Januário Domingos, por este desfecho e tinha comentado que os “palhaços estão bem identificados”.
Passados alguns meses, os dezassete activistas acabaram por ser soltos no quadro de uma amnistia geral aprovada em Julho, uma decisão que alguns deles manifestaram a intenção de contestar, sustentando que não cometeram qualquer crime. Enquanto isso, Dago Nível Intelecto, permaneceu na cadeia por mais uns meses, acabando por ser solto apenas ontem, apesar de o activista afirmar que a ordem para sua libertação data já do passado 29 de Outubro.
A Amnistia Internacional que chegou a qualificar Dago Nível Intelecto de “prisioneiro de consciência”, saudou a sua libertação, o director executivo desta ONG de defesa dos Direitos Humanos em Portugal, Pedro Neto, tendo declarado à RFI que o activista "não deveria ter passado um único minuto na prisão".
RFI
