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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

SAMAKUVA CONCORRE A MAIS UM MANDATO NA UNITA



AUGUSTO CAMPOS | LUANDA, 28 Outubro 2015:
Fonte: Cluk K

Depois do general Lukamba Gato anunciar (ontem) a sua candidatura à presidência da UNITA, hoje (sexta-feira, 23) foi a vez de Isaías Ngola Samakuva apresentar a  candidatura para a sua reeleição, sob o lema: “Unidade e acção para a vitória em 2017”.

Isaías Samakuva já dirige a UNITA há 12 anos e perdeu por duas vezes consecutivas as eleições Legislativas (em 2008) e Gerais (2012), sob o justificativo de que as mesmas foram fraudulentas.

Leia o discurso do segundo candidato à presidência da UNITA:

Companheiros Membros da Direcção da Nossa Gloriosa UNITA,

Aos veteranos da luta pela independência e pela democracia,
Às nossas companheiras da LIMA,
Aos nossos companheiros da JURA,
À todos os mais velhos, 
Aos estimados membros e simpatizantes da UNITA,
Aos amigos da UNITA,
Angolanas e angolanos:

Começo por agradecer e saudar a presença de todos quantos se dignaram honrar-nos com a sua presença neste mesmo lugar onde, há quatro anos atrás, tivemos a ocasião de apresentar a nossa candidatura para o ciclo que vamos encerrar dentro de pouco tempo.

Apresento-me diante de vós neste dia 23 de Outubro de 2015 para responder de forma positiva e definitiva às vossas cartas, às vossas inquietações e aos vossos apelos: Vou candidatar-me à eleição do Presidente da UNITA para o próximo mandato que começa em Dezembro 2015 .

Candidato-me a esta eleição tendo como lema UNIDADE E ACÇÃO PARA A VITÓRIA EM 2017, porque todos juntos e unidos podemos concluir a missão de preparar a UNITA para disputar a vitória nas eleições gerais de 2017.

Candidato-me a esta eleição para ter a oportunidade de apresentar aos angolanos, no tempo devido, a minha visão sobre a materialização efetiva da mudança em Angola.

A Constituição da República, o sistema político angolano e os Estatutos da UNITA transformam este facto político numa candidatura dupla, porque ser eleito Presidente da UNITA significa tornar-se o candidato da UNITA à eleição do Presidente da República de Angola.

E faz sentido. Faz sentido porque a UNITA não é um fim em si mesmo. A UNITA é um meio para se atingir um fim. O fim último da UNITA hoje é a implementação do programa de Muangai, o que significa alcançar o Poder para a instauração em Angola de uma verdadeira República, cujo objetivo é a construção de uma sociedade justa, democrática e solidária que realiza as aspirações de liberdade e dignidade da pessoa do angolano.

A UNITA causou a mudança de modo silencioso, mas decisivo, durante os últimos anos, quando alterou decididamente tanto a natureza do conflito como os sujeitos em conflito.

Hoje, as partes em conflito não são mais o MPLA e a UNITA. Existe sim, um sério conflito sociopolítico entre o regime do MPLA e o povo soberano de Angola.

Hoje já não temos no país dois partidos-estados. Temos apenas um: chama-se MPLA. Hoje já não há em Angola duas entidades a responsabilizar pela violação dos direitos humanos. Temos apenas uma: o Governo da República de Angola dirigido pelo MPLA.

A UNITA tornou-se uma força política pacífica, promotora e defensora da democracia, dos direitos humanos, da soberania popular, do Estado de direito e da boa governação. A UNITA é hoje o principal factor da estabilidade em Angola.

Os angolanos sentem-se seguros com a UNITA; os que haviam abandonado, vão regressando um a um. Os que contavam com o fim da UNITA, hoje rejubilam de novo ao lado dos que permaneceram e passaram a acreditar de novo no Projecto de Muangai. Os angolanos estão, finalmente, preparados para dar à UNITA a oportunidade de governar Angola. E nós estamos preparados para governar Angola.

Não foi fácil. Chegamos até aqui pagando um preço muito elevado. Fomos vítimas de intolerância, discriminação e exclusão na nossa própria terra. Perdemos dezenas de companheiros que foram barbaramente assassinados em tempo de paz só para intimidarem as pessoas e induzirem a UNITA a responder da mesma moeda. Não caímos nessa ratoeira.

Engendraram centenas de actos de repressão e de intolerância política e criaram um quadro de privação das liberdades para instalar o medo e impedir os cidadãos de exercer os seus direitos políticos. Enganaram-se, porque o feitiço virou-se contra o feiticeiro. E o povo despertou finalmente e compreendeu a real natureza do regime e quão enganosa foi a propaganda a respeito da UNITA.

Tudo isso só foi possível porque a UNITA está determinada a fazer triunfar em Angola o regime democrático, que é o regime político da paz. Estamos determinados a manter a paz e a nunca mais permitir que nos tirem a paz!

Privaram-nos do uso e usufruto do nosso próprio património e excluíram os nossos membros das oportunidades de desenvolvimento económico, só para impedirem o nosso crescimento. Ainda assim, crescemos todos os dias.

Cortaram-nos o acesso justo e igual à comunicação social pública e fizeram recurso a duas fraudes eleitorais, só para impedirem a concretização da vontade nacional de mudança. Enganaram-se, porque graças ao dedicado e persistente trabalho de mobilização de todos vós, hoje, em todos os cantos do país, a vontade de mudar é mil vezes superior ao medo da mudança.

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