Partilha Nossa Página no Facebook PALESTINIANO QUEIMARAM TÚMULO DE JOSÉ FILHO DE JACÓ ~ Canal 82 | Agência de Notícias

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

PALESTINIANO QUEIMARAM TÚMULO DE JOSÉ FILHO DE JACÓ



AUGUSTO CAMPOS | LUANDA, 16 Outubro 2015:

Um grupo de palestinianos ateou fogo a um templo sagrado do judaísmo (e também de muçulmanos e cristãos) na cidade de Nablus, na Cisjordânia, no final de uma semana marcada por vários ataques contra israelitas, a maioria nas ruas de Jerusalém Oriental.

Segundo o Exército de Israel, cerca de cem palestinianos atearam fogo ao Túmulo de José depois de terem sido afastados do local pelas forças de segurança da Autoridade Palestiniana.

"Consideramos que este incidente é grave e condenamos qualquer ataque a locais sagrados. Vamos encontrar e deter os responsáveis", lê-se num comunicado do Exército israelita.

Nas últimas duas semanas, 32 palestinianos e sete israelitas morreram na mais recente onda de violência em Jerusalém e na Cisjordânia – a mais grave dos últimos anos e que muitos consideram ser o início de uma terceira intifada (revolta), depois das iniciadas em 1987 e em 2000.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se para discutir a situação, mas não é esperada nenhuma decisão nesta sexta-feira.

A situação tenderá a agravar-se nas próximas horas e dias, depois de o Hamas ter apelado a um "dia de raiva" para esta sexta-feira, e de o partido nacionalista Yisrael Beytenu ter comparado a Autoridade Palestiniana ao autoproclamado Estado Islâmico.

"Este fogo posto mostra que a ocupação da Autoridade Palestiniana não é diferente da protagonizada pelo Estado Islâmico", disse Avigdor Liberman, líder do Yisrael Beytenu, dando como exemplos os ataques com facas em Israel e "a queima de sítios sagrados e históricos, tal como o Estado Islâmico faz no Iraque e na Síria".

O Túmulo de José não fazia parte dos sítios entregues aos palestinianos após os segundos acordos de Oslo, assinados em 1995, mas a saída de Nablus das forças de segurança de Israel, nesse mesmo ano, fez do local uma espécie de enclave israelita (num território anexado por Israel em 1967) – as visitas de judeus são geralmente coordenadas com as forças palestinianas para evitar confrontos.

A causa directa da onda de violência mais recente é a acusação de que Israel tem reforçado o seu controlo sobre a mesquita de Al-Aqsa, um local sagrado para judeus e para muçulmanos.

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