Partilha Nossa Página no Facebook MORREU A DUQUEZA DE ALBA EM ESPANHA ~ Canal 82 | Agência de Notícias

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

MORREU A DUQUEZA DE ALBA EM ESPANHA


AUGUSTO CAMPOS, LUANDA, 21 Novembro 2014: Cayetana tinha 88 anos e saiu do hospital esta quarta-feira para passar as últimas horas de vida junto à família e em casa A duquesa de Alba morreu esta quinta-feira, segundo a imprensa espanhola. Cayetana tinha 88 anos.

A duquesa deu entrada no hospital, no domingo, devido a uma pneumonia. Esta quarta-feira, foi para casa, para falecer no Palácio de Dueñas, em Sevilha.
As últimas horas de vida foram passadas junto aos seis filhos e ao marido, Alfonso.

Segundo a agência EFE, o corpo será cremado e as cinzas serão depositadas na capela da irmandade de Sevilha. Maria do Rosário Cayetana Victoria Alfonsa Fitz-James Stuart e de Silva era a aristocrata com mais títulos do mundo: eram 49 no total.

Cayetana era a chefe da Casa de Alba e uma conhecida figura do jet set espanhol.

O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, expressou as suas condolências pelo «desaparecimento de uma figura relevante das artes, do colecionismo e do mecenato» e sublinhou que a duquesa «enriqueceu o património histórico e artístico» de Espanha.

A herança da duquesa de Alba deu muito que falar quando, a 5 de outubro de 2011, se casou com Alfonso Díez, 24 anos mais novo. Calcula-se que a fortuna da Casa de Alba esteja algures entre os 600 e os 3000 milhões de euros.

Os seis filhos - Carlos, Alfonso, Jacobo, Fernando, Cayetano e Eugenia, todos do casamento com Luis Martínez de Irujo - opuseram-se inicialmente ao matrimónio.

«Se não me meto na vida de ninguém, que não se metam na minha», disse a duquesa, na altura, recorda o perfil do «El País».

O acordo foi feito, na condição de  Alfonso Díez renunciar a praticamente toda a fortuna.

Cayetana estava há já alguns meses afastada da vida social, devido à sua frágil condição de saúde. Já no ano passado tinha partido o fémur, num acidente em Roma, e deixou de conseguir mover-se com facilidade. aristocrata nasceu a 28 de março de 1926, no Palácio de Liria, em Madrid, e perdeu a mãe, a duquesa de Aliaga, quando tinha apenas oito anos. Dois anos depois, fugiu de Espanha devido à Guerra Civil e esteve refugiada em Inglaterra.

Em 1947, casou com Pedro Luis Martínez de Irujo e Artacoz e, 25 anos depois, ficou viúva pela primeira vez.

Em 1978 voltou a casar, com o ex-sacerdote Jesús Aguirre, mas voltou a ficar viúva, em 2001.

A última entrevista da duquesa de Alba
Na última entrevista que deu, a aristocrata já admitia as graves debilidades físicas, mas garantia: «A minha cabeça está a 200 por cento».
 
Por isso, não se absteve de comentar os novos reis de Espanha, Felipe e Letizia, que considerou «estupendos e muito preparados». Questionada sobre os casos de corrupção que abalam o país-vizinho, incluindo o que envolve a Casa Real espanhola, Caeytana foi, como quase sempre, dura nas palavras: «Ninguém pode tolerar isso. Os que roubam, primeiro devolvam o dinheiro. Depois, veremos».
 
Para além dos títulos, das plásticas e da língua afiada, a duquesa era uma das figuras mais marcantes da vida social da aristocracia. No entanto, a 1 de novembro, na mesma entrevista ao «El Mundo», parecia já não querer saber do jet set mundial: «Conheci tanta gente importante que agora prefiro qualquer pessoa na rua».
 
Cayetana tinha duas viagens previstas, a Nápoles e a Nova Iorque, mas o marido Alfonso, ao lado na entrevista, admitia que a sua «saúde delicada» podia estragar os planos do casal. Não sem notar, com sentido de humor: «A duquesa tem muitas doenças e o desgaste dos anos acontece a todos. A vida é assim. A mim, qualquer miúdo de 15 anos me alcança em apenas 50 metros…».
 
Apesar da polémica com o último de três casamentos, Cayetana assegurava que os anos com Alfonso «têm sido uma maravilha». «É um homem com o qual nunca te aborreces», resumia.

Por último, questionada sobre o que levaria da sua vida, deixou as últimas palavras de tranquilidade: «Tudo, não tiraria nada. Levo as pessoas, os meus pais, os meus maridos, os meus filhos, a arte, o desporto…»
 

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