AUGUSTO CAMPOS | LUANDA: A Guiné Conacri enfrenta uma epidemia sem precedentes de ébola, com 22
casos confirmados e 78 mortes suspeitas registadas em todo o país,
informou a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), que tenta travar a
propagação da doença.
“Somos confrontados com uma epidemia de amplitude jamais vista, de acordo com a divisão do número de casos no território, com várias cidades envolvidas no sul do país”, epicentro da epidemia, e na capital Conakri, declarou Mariano Lugli, coordenador dos MSF na Guiné, em comunicado recebido pela AFP em Dacar.
“Os MSF têm actuado em quase todas as epidemias declaradas de ébola desde o seu aparecimento nos últimos anos, mas os casos estão mais concentrados e em locais remotos. Essa disseminação complica enormemente o trabalho das organizações que tentam controlar a epidemia”, explicou Lugli.
Desde Janeiro, a Guiné Conacri enfrenta uma epidemia de febre hemorrágica viral que, segundo o último balanço do Ministério da Saúde, provocou a morte a 78 pessoas, de um total de 122 casos registados.
De acordo com o Ministério da Saúde guineense, de várias amostras analisadas desses casos, 22 deram positivo para o vírus ébola. A metade destes foi registada em Conakri, e a outra metade em duas cidades do sul: Guéckédu (seis casos) e Macenta (cinco casos).
Vários casos suspeitos foram assinalados na Libéria e na Serra Leoa, países vizinhos da Guiné. Dois casos na Libéria foram confirmados como sendo o vírus ébola, afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na Guiné Conacri, as autoridades e parceiros, incluindo a OMS e os MSF, prosseguem com os esforços para tentar conter a propagação desta epidemia, altamente contagiosa e fatal na maioria dos casos.
F: JA
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“Somos confrontados com uma epidemia de amplitude jamais vista, de acordo com a divisão do número de casos no território, com várias cidades envolvidas no sul do país”, epicentro da epidemia, e na capital Conakri, declarou Mariano Lugli, coordenador dos MSF na Guiné, em comunicado recebido pela AFP em Dacar.
“Os MSF têm actuado em quase todas as epidemias declaradas de ébola desde o seu aparecimento nos últimos anos, mas os casos estão mais concentrados e em locais remotos. Essa disseminação complica enormemente o trabalho das organizações que tentam controlar a epidemia”, explicou Lugli.
Desde Janeiro, a Guiné Conacri enfrenta uma epidemia de febre hemorrágica viral que, segundo o último balanço do Ministério da Saúde, provocou a morte a 78 pessoas, de um total de 122 casos registados.
De acordo com o Ministério da Saúde guineense, de várias amostras analisadas desses casos, 22 deram positivo para o vírus ébola. A metade destes foi registada em Conakri, e a outra metade em duas cidades do sul: Guéckédu (seis casos) e Macenta (cinco casos).
Vários casos suspeitos foram assinalados na Libéria e na Serra Leoa, países vizinhos da Guiné. Dois casos na Libéria foram confirmados como sendo o vírus ébola, afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na Guiné Conacri, as autoridades e parceiros, incluindo a OMS e os MSF, prosseguem com os esforços para tentar conter a propagação desta epidemia, altamente contagiosa e fatal na maioria dos casos.
F: JA