AUGUSTO CAMPOS | LUANDA: A fabricante japonesa Toyota permaneceu pelo segundo ano consecutivo no primeiro lugar das vendas de automóveis, tendo colocado no mercado 9,98 milhões de veículos em 2013, uma subida de 2% face a 2012. A empresa diz que em 2014 pode superar a marca dos 10 milhões de veículos vendidos, algo inédito na história da indústria automóvel.
A gigante com sede em Nagoya (Japão Central)
conseguiu este desempenho através da comercialização de todas as suas
marcas (Toyota, as viaturas mini Daihatsu, o segmento pesado Hino e a
marca de luxo Lexus). Supera por uma pequena margem os seus concorrentes
norte-americanos General Motors (9,7 milhões de veículos vendidos) e a
alemã Volkswagen (9,5 milhões).
O grupo japonês esteve perto de
cruzar o limiar simbólico dos 10 milhões de carros vendidos num ano,
números que ainda nenhum construtor conseguiu alcançar na história
automóvel. A Toyota pretende transpô-lo significativamente em 2014, com
10,32 milhões de viaturas vendidas.
No ano passado, a Toyota
aumentou as suas vendas em 7% nos Estados Unidos (2,24 milhões de
veículos) onde a maioria dos fabricantes beneficiou de uma melhor
conjuntura económica. Esta subida marca um virar de página, depois de a
Toyota se ter visto obrigada a fazer descontos massivos nas vendas de
veículos devido a defeitos técnicos, acontecimento que tinha manchado a
sua reputação no início de 2010.
A Toyota cresceu 9% nas vendas na
China (917.000), conseguindo assim superar as consequências do conflito
diplomático entre a China e o Japão que tem dificultado fortemente as
vendas de fabricantes japoneses no final de 2012 e início de 2013, no
primeiro mercado mundial do sector.
O fabricante de modelos como o
Yaris e Auris também aumentou ligeiramente (1%) as vendas na Europa
(848.000), onde o mercado automóvel continua a sofrer as consequências
da austeridade, enfrentando assim a crise que se vive na zona euro.
Em
2011, a Toyota tinha perdido o primeiro lugar para a General Motors,
devido ao terramoto e ao tsunami de 11 de Março do mesmo ano, no
Nordeste do Japão, que quase paralisou a sua produção.
No início
da crise financeira global de 2008, a marca japonesa já tinha
ultrapassado a General Motors, que monopolizava o mercado há mais de 70
anos.
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