Partilha Nossa Página no Facebook AVIÃO DA MALASIAN AIRLINES CONTINUA DESAPARECIDO ~ Canal 82 | Agência de Notícias

terça-feira, 18 de março de 2014

AVIÃO DA MALASIAN AIRLINES CONTINUA DESAPARECIDO

 
AUGUSTO CAMPOS | LUANDA: Dez dias e muita especulação depois, as investigações ao desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines concentram-se nos dois homens que, na madrugada de dia 8, iam aos comandos do avião, cujo rasto é procurado num raio de mais de cinco mil quilómetros desde a sua última localização conhecida. A companhia aérea diz que foi o co-piloto quem fez a derradeira comunicação com terra – um informal “muito bem, boa noite” –, embora não haja certezas se o registo foi feito antes ou depois de ter sido desligado um dos principais sistemas de comunicação do aparelho.

“As informações iniciais indicam que foi o co-piloto quem falou na última conversa gravada”, disse o presidente executivo da companhia aérea da Malásia, Ahmad Jauhari. Fontes citadas pela Reuters dizem que, em circunstâncias normais, é o piloto que não está aos comandos da aeronave quem se ocupa das comunicações radio.
Segundo o responsável, a comunicação aconteceu à 1h19 da madrugada de dia 8, quando o avião viajava ainda na rota prevista, a nordeste da costa malaia. Três minutos depois, o Boeing deixou de aparecer nos radares da Malásia e do Vietname, em cujo espaço aéreo estava prestes a entrar – o que indiciava que se tinha despenhado ou, hipótese agora tida como provável, que alguém a bordo desligara o transponder, sistema que identifica os aviões e fornece dados do voo às torres de controlo.
O aparelho foi oficialmente dado como desaparecido minutos depois, quando não efectuou o contacto esperado com a torre de controlo de Ho Chi Min. Mais tarde, um radar militar da Malásia detectou a passagem de um aparelho pela costa noroeste do país, voando em direcção ao estreito de Malaca, o que leva os investigadores a acreditar que o voo da Malaysia Airlines mudou de rota depois da última comunicação, virando em direcção a oeste.

Responsáveis da Malásia adiantaram que o ACARS – outro dos sistemas vitais de comunicação, que envia para os centros de manutenção dados sobre o estado do avião – foi desligado antes da última comunicação via rádio o que, segundo peritos em aviação, só pode ser feito por alguém com conhecimentos de aeronáutica. Mas Jauhari diz não ser possível apurar “o momento exacto em que o ACARS foi desligado”. O responsável explicou que a última transmissão deste sistema ocorreu à 1h07, quando o avião concluiu a trajectória ascendente, e só deveria voltar a enviar dados 30 minutos depois, o que não chegou a acontecer.
Apesar de inactivo, o sistema continuou a emitir sinais que foram detectados por um satélite geoestacionário que orbita sobre o oceano Índico, adianta o jornal Guardian. Estes dados sugerem que o avião terá voado seis horas e meia ao longo de um de dois prováveis corredores aéreos: um estendendo-se para noroeste, do Laos ao mar Cáspio; o outro para sudoeste, em direcção a sudoeste, da costa ocidental da ilha indonésia de Sumatra em direcção ao sul do Índico.
“Posso confirmar que as operações de busca e as operações nos corredores Norte e Sul já começaram”, revelou o ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein. Uma operação que envolve 26 países – entre os que participam nas buscas e os que se situam nos dois vectores prováveis – e que, segundo o Wall Street Journal, se estende por um raio de 3200 milhas (5150 km) a partir da última localização conhecida do voo MH370.
Dada a enormidade de uma tarefa nunca antes tentada, a Malásia pediu à Austrália que assuma o comando das buscas na zona sul anunciou o primeiro-ministro Tony Abbott, revelando que o país vai disponibilizar mais meios de vigilância aérea, que se somam aos três P-3C Orion já mobilizados. Os EUA têm já também a caminho de Perth, no oeste da Austrália, um avião de patrulha P-8 Poseidon.

Suspeitas por confirmar

Vários países asseguram que os seus radares não detectaram qualquer passagem estranha pelo seu território – o Cazaquistão foi o último a fazê-lo, depois da Índia, Paquistão, Tailândia, Indonésia e Birmânia. Mas investigadores citados por um jornal malaio admitiram a possibilidade de o aparelho ter voado abaixo dos 5000 pés (1500 metros) para escapar aos controlos, algo que só seria possível a alguém muito experiente na pilotagem de aviões comerciais.
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