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António Mosquito, cujo grupo empresarial está implantado em quase todo o país, superou, na concorrência ao prémio de melhor empreendedor do ano, Agostinho Capaia, da OPAIA, Bartolomeu Dias, do Grupo Bartolomeu Dias, Carla de Fátima Diogo, do Grupo Cafago, Elias Piedoso Chimuco, do Grupo Chicoil, Eugénio Neto, da GLS Holding, João Jardim, da Angolaves, Leonor Carrinho, da LC&F, Maria do Carmo Nascimento, da FME, e Teddy Almeida, da Bongani Investments.
O júri do Prémio Sirius, patrocinado pela Deloitte, é presidido pelo economista Manuel Nunes Júnior e integrado por José Severino, Manuel Alves Monteiro, Henda Inglês, Vera Esperança dos Santos Daves e Laurinda de Jesus Fernandes Hoygaard. António Mosquito, que recentemente passou também a accionista maioritário da construtora Soares da Costa, e Joaquim Oliveira, da Controlinveste, assinaram na semana passada em Lisboa um memorando com os principais credores da Controlinveste, o Banco Comercial Português (BCP) e Banco Espírito Santos (BES), para a entrada do empresário angolano no capital social do grupo de comunicação social português, que é proprietário de títulos como o “Diário de Notícias”, “Jornal de Notícias”, “O Jogo” e “Dinheiro Vivo”, além da rádio TSF, e que detém uma participação no capital social da agência Lusa.
O Grupo António Mosquito tem negócios em Angola nos sectores automóvel, dos diuamantes e petróleos. No sector dos diamantes, a Kassypal, empresa do grupo, estabeleceu em Dezembro de 2011 um contrato com a Endiama ligado ao projecto Uári, aluvionar (actividade desenvolvida no rio), que foi implementado na província da Lunda-Norte. Neste projecto a Endiama tem uma participação de 51 por cento e a Kassypal 49 por cento. O grupo também tem negócios na área das tecnologias de informação, detendo 50 por cento das acções da Novabase.