sábado, 11 de março de 2017

King Kong está e volta



Oitenta anos depois da sua estreia no cinema, o enorme gorila pré-histórico King Kong está de volta, em plena forma, e ainda com uma queda por louras bonitas em perigo, em “Kong: A Ilha da Caveira”.


O filme, que estreou na quinta-feira nos cinemas brasileiros, deve ser um sucesso de bilheteira porque apela a uma muito ampla base de fãs, conquistada ao longo das diferentes versões ao redor do símio gigante que se tornou um ícone do cinema.

“Desde a versão clássica de King Kong em 1933, com Fay Wray, esta espécie de ‘A Bela e a Fera’ fascina o público e continua a inspirar cineastas ao longo das décadas”, aponta Paul Dergarabedian, analista da companhia especializada Score.

“Enquanto os super-heróis parecem reinar na Terra, os filmes de monstros sempre tiveram um lugar no coração do público e esta nova versão deve aproveitar este interesse”, prevê à agência AFP.

Realizado por Jordan Vogt-Roberts, recém-chegado aos grandes estúdios, o mais recente King Kong propõe um elenco de peso, com Samuel L. Jackson, Tom Hiddleton, Brie Larson e John Goodman Magro.

A acção ocorre em 1973 com o fim do envolvimento norte-americano no Vietname, quando o explorador Bill Randa (John Goodman) convence um senador a deixá-lo montar uma equipa para estudar a sismologia de uma misteriosa ilha isolada do Pacífico, de difícil acesso por causa das tempestades.

Mesmo quando “Jurassic World” encontra “Apocalypse Now”, a escolta militar de Bill Randa não tem força para enfrentar o “rei dos macacos” e toda uma série de outros monstros assustadores.



Predadores impiedosos



A equipa também incluiu um mercenário, o capitão James Conrad (Tom Hiddleton) e a corajosa fotógrafa pacifista Mason Weaver, interpretada por Brie Larson no primeiro papel desde o seu desempenho premiado com o Óscar em “O Quarto de Jack”. A dose de humor é fornecida por John C. Reilly, que interpreta o ex-piloto da Segunda Guerra Mundial, Hank Marlow, perdido nesta ilha há 29 anos e meio louco.

Mas a ilha está longe de ser deserta e King Kong compartilha o seu pedaço de terra com criaturas ferozes, espécies de lagartos gigantes que se escondem, mas reaparecem regularmente para semear morte e caos entre as comunidades humanas.
Nas copas das árvores, vive uma aranha do tamanho de um carro, cercada por pássaros de bico afiado, além de outros predadores implacáveis, incluindo um polvo gigante.
O King Kong original foi um enorme sucesso e é, de acordo com o site Rotten Tomatoes, um dos filmes de terror mais bem votado de todos os tempos.

“O filho de Kong”, lançado nove meses depois, não foi bem aceite e duas outras continuações, comercialmente muito rentáveis, foram recebidas com cautela pela crítica.
Trata-se de uma versão de 1976 estrelada por Jeff Bridges e Jessica Lange, e outra, uma orgia de efeitos especiais de 2005, com Peter Jackson no comando.

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