Angola recebeu do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA) trigo vermelho duro de inverno em grão, no quadro de uma parceria com a Elumni Group, uma empresa de Luanda que se dedica à produção de massa alimentar, apurou ontem o Jornal de Angola.
A embaixadora dos Estados Unidos, Helena La Lime, o administrador da Elumni Group, Jean Vasconcelos, o representante da Associação de Trigo dos EUA, José Missula, e um representante do Ministério da Indústria participaram, na sexta-feira, numa demonstração sobre o processo de produção de massa alimentar com recurso ao trigo vermelho duro de inverno.
Na cerimónia, a embaixadora destacou o grande potencial que o trigo em grão norte-americano tem no apoio ao desenvolvimento da indústria moageira e alimentar de Angola, e explicou que “os EUA apoiam os esforços de Angola em diversificar a economia através da industrialização e do aumento da produção local de bens de consumo”.
José Missula referiu que o objectivo da associação e dos fazendeiros norte-americanos é o de criar boas relações de longo prazo com os clientes em todo o mundo, como o que acontece com o Grupo Elumni”.
Através de um programa do Governo norte-americano de amostras de qualidade (QSP), se fornecem amostras de trigo em grão e de farinha de trigo dos EUA às empresas angolanas Cerangola, Pão D’Ouro e Elumni Group, para o início de alguns testes, disse José Missula. Além do grão, a Associação de Trigo dos Estados Unidos oferece assistência técnica para o processamento deste produto em moagens e várias técnicas de produção de pão e massas alimentares.
Actualmente, Angola importa dos Estados Unidos cerca de 500 mil toneladas de farinha de trigo por ano. Só em 2015, a importação custou aos cofres angolanos 177 milhões de dólares (cerca de cinco mil milhões de kwanzas) e espera-se que a compra de trigo vermelho duro de inverno em grão dos EUA venha a diminuir a quantidade de divisas gastas pelo Governo angolano e aumentar o número de postos de trabalho no sector.
As operações envolvem o Serviço de Agricultura no Estrangeiro (FAS) da Embaixada dos Estados Unidos em Angola, afecto ao USDA e vocacionado para facilitar o comércio e orientar o sector privado angolano na relação com empresas norte-americanas.
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