As gémeas siamesas, que nasceram este mês na cidade do Luena, província do Moxico, e foram transferidas para Luanda, acabaram por falecer há uma semana, no Hospital David Bernardino, devido à debilitação do seu estado clínico, soube ontem a Angop da pediatra Margarida Correia.
A médica informou que as siamesas eram “cefalopadas”, termo médico utilizado para designar os siameses nascidos unidos pela cabeça, um tipo de casos que tem sempre um diagnóstico reservado.
“Infelizmente, devido à delicadeza do caso, as gémeas acabaram por morrer", lamentou a médica pediatra. As siamesas nasceram na Maternidade Provincial do Moxico, sendo o primeiro caso do género a ocorrer naquela unidade sanitária pública.
Os siameses são gémeos idênticos, que nascem colados um ao outro, numa ou várias regiões do corpo, como cabeça, tronco, ombros ou costas, por exemplo. Além disso, podem também existir órgãos usados em comum pelos siameses, como pulmão, coração ou cérebro.
Os gémeos siameses acontecem quando um óvulo é fecundado duas vezes, não se separando correctamente em dois. Depois da fecundação, espera-se que o óvulo se separe em dois até um máximo de 12 dias. Em alguns casos, os gémeos siameses podem ser detectados durante a gravidez, através da realização de ultrassonografias de rotina.
PARTILHA NO FACEBOOK COM AMIGOS...