Cabo Verde é o país africano de língua portuguesa com melhor classificação no relatório sobre a liberdade no mundo da Freedom House divulgado nesta terça-feira, 31.
Angola é o pior classificado ao ser o único lusófono no grupo dos países não livres.
O arquipélago conseguiu 90 pontos numa escala de 0 a 100, em que 100 é a classificação mais elevada.
Quanto às categorias direitos políticos e liberdades civis, o país recebeu a nota máxima, 1, em ambas e é considerado também país livre em matéria de liberdade de imprensa.
São Tomé e Príncipe integra também o grupo dos países livres, com 81 pontos, mas o relatório não detalha os demais aspectos.
Moçambique está no grupo dos considerados países parcialmente livres, com 53 pontos numa escala de 0 a 100, em que 100 é a pontuação mais alta.
Na escala de um a sete, em que sete é para países não livres, Moçambique atingiu a nota quatro tanto na categoria de liberdades civis como de direitos políticos, enquanto na categoria de liberdade de imprensa a classificação também é de parcialmente livre.
Por sua vez, a Guiné-Bissau integra igualmente o grupo dos países parcialmente livres, com 40 pontos numa escala de 0 a 100.
Quanto às categorias de direitos políticos e liberdades civis, o país recebeu a classificação de cinco numa escala de um a sete.
Angola é único país africano de língua portuguesa no grupo dos países não livres.
O Relatório sobre a Liberdade no Mundo em 2017 atribui a Angola a classificação de seis, numa escala de um a sete, em que sete é para os países menos livres.
A mesma classificação é atribuída às categorias de direitos políticos e liberdades civis, enquanto em relação à liberdade de imprensa também recebe a nota de não livre e de parcialmente livre na liberdade da internet.
Refira-se que Portugal e Brasil integram o grupo dos países livres, com o país europeu a conseguuir 97 pontos (escala de 0 a 100) o sul-americano a chegar aos 79 pontos.
Timor-Leste está no grupo de países parcialmente livres, com 65 pontos em 100.
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