O representante do Mecanismo Nacional do Fundo Global em Angola, António Coelho, revelou ontem, em Luanda, que o país pode conhecer restrições no acesso aos financiamentos do Fundo Global que visam o reforço do Sistema de Saúde comunitária, caso não sejam cumpridas as metas traçadas para o período 2016/2018.
Desde Julho de 2016, mês em que teve início o projecto, que o país vem beneficiando de um financiamento de USD 92 milhões do Fundo Global destinados a execução de diversos projectos ligados ao sector social.
António Coelho explicou que deste valor, USD 10 milhões estão a ser geridos usados pela organização internacional World Vision, o Ministério da Saúde e demais organizações que trabalham para o reforço do sistema de saúde comunitária.
Em depoimento a este jornal, por ocasião da cerimónia de abertura da “ Formação para mobilizadores de Saúde”, o responsável explicou que actualmente o grau de execução dos projectos voltados à sensibilização das comunidades é inferior a 15 por cento e se encontram atrasados, alegadamente por razões administrativas o que, em seu entender, constitui uma preocupação pelo facto de o Fundo Global dispor actualmente de uma nova regra que impede que as verbas remanesçam dos projectos anteriores sejam incluídos nos projectos seguintes.
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