É um corpo, mais um corpo, de uma criança. Chamava-se Mohammed Shohayet, tinha 16 meses. Tentava chegar ao Bangladesh com os pais e um irmão de três anos.
A fotografia traz à memória a imagem de Aylan Kurdi, o menino sírio que, em setembro de 2015, se tornava o símbolo da crise dos refugiados.
A família de Mohammed Shohayet fugia de Myanmar, tentando escapar à violência de que eram alvo naquele país, onde os muçulmanos rohingyas são perseguidos pela sua religião e etnia.
O único sobrevivente desta fuga desesperada para o Bangladesh foi o pai que, desesperado, pediu à CNN que mostrasse a imagem do seu filho morto ao mundo.