De qualquer forma, garantiu, “como partido ou coligação vamos às eleições e haverá uma grande mudança em Angola”, acrescentou o líder da CASA-CE, lembrando que foi salvaguardada essa possibilidade.
Ante críticas de que não terá sido convidado para estar na posse do Presidente norte-americano, Abel Chivukuvuku ripostou dizendo “ter sido convidado por duas organizações ligadas ao Partido Republicano” e que participou em eventos enquadrados na mudança de poder nos Estados Unidos.
Além disso, garantiu ter-se reunido com pessoas do Congresso e outras próximas da nova Administração Trump.
Durante cerca de 30 minutos, Chivukuvuku respondeu a várias perguntas, muitas delas enviadas por ouvintes e internautas, sobre projectos da coligação em matéria de educação, saúde, juventude e luta contra a corrupção.
O líder da terceira força política angolano criticou o controlo governamental dos órgãos públicos da comunicação e disse não ter qualquer interferência na Rádio Despertar, de que é um dos três accionistas.
“Não tenho nada a ver com a linha editorial da rádio e mau seria se assim fosse, caso contrário estaria a fazer pior que o Governo”, sublinhou Abel Chivukuvuku.
Questionado sobre eventuais conflitos na cúpula da coligação e do conflito entre líderes na Huíla, respondeu que “por isso somos uma convergência democrática, em que todos têm espaço e todos opinam e participam”.
Abel Chivukuvuku disse ainda desconhecer qualquer pedido de saída do “amigo” William Tonet, um dos vice-presidentes da CASA-CE.