Decisão é uma reposta aos países que aprovaram a resolução da ONU contra a construção de colonatos israelitas na Cisjordânia e Jerusalém.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, proibiu os seus ministros de viajarem, ou reunirem com governantes dos 12 países que votaram a favor da resolução contra a construção de colonatos israelitas na Cisjordânia e Jerusalém, revela o jornal espanhol El País.
A lista de 12 países inclui Angola.
A decisão de Benjamin Netanyahu, anunciada por um porta-voz diplomata de Israel, é uma retaliação à votação de sexta-feira do Conselho de Segurança das Nações Unidas, aprovada por 14 votos e nenhum contra. Os Estados Unidos, com poder de veto, abstiveram-se.
Além de Angola, a suspensão estende-se a Rússia, França, Espanha, Reino Unidos, China, Japão, Egipto, Uruguai, Ucrânia, Senegal e Nova Zelândia. Malásia e Venezuela, que também promoveram a resolução, não mantêm relações com Israel.
Além disso, Israel irá repensar as suas relações com a ONU, acrescenta o The Guardian. Para já, isto implica um corte no financiamento a cinco instituições da ONU que são “especialmente hostis a Israel”, disse Netanyahu no sábado.
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O chefe do governo israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que a administração do presidente Obama é responsável pela resolução aprovada no Conselho de Segurança da ONU.
Na resolução, o Conselho de Segurança da ONU condenou a construção de assentimentos e exigiu pará-la. Netanyahu destacou que os americanos não usaram o seu direito de veto, apesar dos pedidos das autoridades israelenses.
"Durante décadas os governos norte-americanos e israelenses tiveram divergências sobre o assunto dos assentamentos. Entretanto sempre estivemos de acordo de que o Conselho de Segurança não é lugar para resolver este assunto. Sabíamos que este órgão apenas dificultará o processo de negociações e afastará o momento da reconciliação entre as partes", acrescentou premiê de Israel.
Ele citou a sua conversa com John Kerry que disse que "os amigos não resolvem seus problemas no Conselho de Segurança". Na última sexta-feira (23) o Conselho de Segurança adotou uma resolução exigindo a interrupção "completa e imediata" da construção de assentamentos em territórios palestinos. Segundo Netanyahu, a votação no Conselho de Segurança da ONU foi "vergonhosa". Parceiros históricos de Israel, os Estados Unidos surpreenderam a comunidade internacional ao não utilizar o direito de veto na votação do projeto, que passou com 14 votos a favor e uma abstenção.
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