domingo, 25 de dezembro de 2016

Gilmário do Tunezas em atritos no aeroporto de Luanda



O humorista Gilmário Vemba, do grupo humorístico ‘’Os Tunezas’’ ficou 19 horas retido no aeroporto internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, juntamente com a família, com quem viajou para Cabinda para passar o natal.
Gilmar e a família chegaram ao aeroporto as 3 horas da manhã do dia 23, tendo em conta a hora em que estavam arcada a viagem, isto, as 6 horas da manhã. Mas o horário da partida foi alterado de última hora, para as 7 horas, depois para 11h:15 minutos, e quando menos esperavam o horário do voo foi novamente alterado para as 21 horas, sem qualquer esclarecimento.

Desgastado com a situação, Gilmar procurou saber dos funcionários da TAAG, mas estes viraram-lhe as costas, humilhando-lhe perante toda gente.
‘’Agora que gritei com a funcionária da TAAG, gritei sim, quando o mesmo virou-me as costas quando eu precisava de uma informação, e tenho a plena noção que quando ela põe aquele colete e usa aquele crachá TAAG, está ali para servir os clientes da TAAG’’, escreveu Gilmar na sua rede social.
Por falta de informação e cerca de 8 horas de espera no aeroporto, as 11 horas, Gilmar subiu no autocarro da Ghasist, uma empresa que presta serviço ao aeroporto, como forma de protesto.Foi obrigado abandonar o autocarro por agentes da polícia, mas não aceitou sairdo autocarro, deixando a TAAG aflita já que paga a Ghasist por hora pelatransportação dos passageiros.
Na sua publicação feita nas redes sociais, Gilmar apontou a funcionária da TAAG que tratou-lhe mal, e a mesma ‘’vendo as consequências que teria que arcar, muda de posição e começa a tentar resolver as coisas comigo, moderou o tom e tentou apelar o meu emocional, mas já era tarde’’, disse Gilmar, revelando que a TAAG tentou engana-lo.
‘’E porque a Ghasist pressionava, a TAAG imprimiu-nos uns talões de embarque para o voo das 16 horas que de antemão eu já sabia que estava fechado, mas eles tentaram me enganar, achando que com os talões de embarque na mão, eu sairia do autocarro. Tentativa falhada’’, frisou.
Gilmar ficou mais de 8 horas no autocarro como forma de protesto, fez as necessidades biológicas em recipientes de água no interior do veículo, nem mesmo o calor e os mosquitos conseguiram pôr fim ao seu protesto.
Somente as 21h:20 minutos, Gilmar saiu do autocarro quando foi informado pela esposa de que já poderiam viajar após 19 horas de muito sofrimento no aeroporto.
Gilmário Vemba, esteve acompanhado pela esposa, os dois filhos (de 4 anos e outra de 6 meses), e os sogros.
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