quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Satélite angola à 92% de Excussão vai em órbita em Março de 2017



O ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação revelou, em Luanda, que se prevê efectuar o lançamento do satélite de comunicação geoestacionário angolano (Angosat) em órbita entre os meses de Dezembro de 2016 a Março de 2017.
O edifício do Centro de Controlo e Missão de Satélites está localizado na Funda, em Luanda. O ministro José Carvalho da Rocha disse que as obras e montagem dos equipamentos estão sem atrasos e a sua inauguração vai acontecer no período previsto.
O ministro manifestou a sua satisfação em termos de quadros, na sua maioria jovens engenheiros, que encontraram uma grande oportunidade para aplicar os seus conhecimentos e beneficiar de treinamento específico no país e no exterior.
“Estamos bem, porque além de transferir tecnologia e transmitir conhecimento, esta infra-estrutura vai complementar as outras para prestar serviços de qualidade”, garantiu, para referir que os jovens que estiverem inseridos no projecto têm de estar disponíveis para aprender permanentemente e ir à busca de conhecimentos académicos.
Este projeto espacial envolve os governos de Angola e da Rússia e o centro de controlo agora em construção em Luanda será operado por 45 técnicos especializados.
A construção do satélite, a cargo de um consórcio russo, arrancou a 19 de novembro de 2013, cerca de 12 anos depois de iniciado o processo, e deverá prolongar-se por 36 meses, calendário que o Governo angolano garante estar a ser cumprido integralmente.
O AngoSat-1 vai disponibilizar serviços de telecomunicações, televisão, internet e governo eletrónico, devendo permanecer em órbita "na melhor das hipóteses" durante 18 anos.
De acordo com o Governo angolano, o satélite vai levar as telecomunicações "a todo o país", contribuindo desta forma para a "coesão nacional".
Além de um consórcio russo, a construção do primeiro satélite de Angola - que deverá estar concluído até novembro de 2016 - envolve cerca de 30 empresas subcontratadas e a formação na Rússia de técnicos angolanos para a sua operação, cujo primeiro grupo deverá iniciar funções em setembro próximo.
A construção do satélite estava avaliada em 2013 em 37 mil milhões de kwanzas (mais de 270 milhões de euros), estando previsto o seu pleno funcionamento durante o primeiro semestre de 2017.

O AngoSat-1 é um dos sete projetos previstos ao abrigo do Programa Especial Angolano e que envolve a formação de quadros, a transferência de conhecimentos nesta área e o lançamento da Agência Espacial Angolana.
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