Com laboratórios de biomecânica e fisiologia de esforço, o Centro de Reabilitação Física (CRF), localizado na cave do Estádio 11 de Novembro, é uma instituição de apoio prioritário ao sistema desportivo nacional, cuja apresentação aconteceu ontem.
O CRF é um investimento do Estado e propriedade do Ministério da Juventude e Desporto (MINJUD), com atendimento na área de reabilitação física, formação, treinamento e investigação. João Mulima, director do centro, explicou que a instituição foi projectada para atender a população desportiva profissional, agentes desportivos, atletas amadores e de lazer.
“Trata-se do primeiro no país com investimento público, condições disponíveis e grau de diferenciação dos profissionais. Temos aqui a trabalhar médicos, enfermeiros, professores de educação física, fisioterapeutas e pessoal administrativo. Todos centrados no mesmo objectivo”, disse.
Com uma área de aproximadamente quatro mil metros quadrados, o CRF é continuidade do Centro Nacional de Medicina e Desporto localizado na Cidadela. Fisioterapia, fitness e musculação, reabilitação cardíaca e avaliação funcional são os serviços disponíveis no centro.
Os utentes podem ainda fazer consultas de clínica geral, medicina desportiva, ortopedia e traumatologia, cardiologia, nutrição, neurologia e psicologia. O CRF tem seis consultórios, balneários, sala de hidroterapia (equipada com banheira de hidromassagem, banho turco e sauna), ginásios, laboratórios e pista sintética. Os serviços também estão disponíveis para empresas que tenham necessidade de realizar avaliação médica dos funcionários. A instituição está capacitada para atender 200 pessoas por hora, mas actualmente atende 10 a 15 por dia.
“É um número insignificante em função da sua capacidade. Por ser novo, há pouca divulgação. Temos a orientação do MINJUD de que os preços devem ser bonificados. As consultas custam seis mil kwanzas e cada sessão dois mil”, destacou João Mulima.
O centro começou a funcionar há 18 meses. Questionado sobre os custos da execução e apetrechamento, o director esclareceu: “Não podemos falar do valor do orçamento, por questões éticas. Demos o nosso apoio em todas as fases. A questão dos custos é uma responsabilidade da área de infra-estruturas. A nós cabe apenas acompanhar e seguir os aspectos técnicos ligados à parte desportiva e aos médicos”.
JA
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