Desde hoje hoje e durante dois dias decorre em Luanda o fórum de investimentos Angola-China, uma iniciativa promovida pela Unidade Técnica para o Investimento Privado da Casa Civil do Presidente da República que visa incentivar os negócios entre os dois países no âmbito da diversificação da economia angolana confrontada com uma grave crise. Nesta óptica, a organização do evento prevê que no final deste fórum, nesta terça-feira, possam ser assinados acordos de intenção de investimento chinês em Angola.
Durante dois dias, os cerca de 700 empresários angolanos e chineses que participam neste evento vão procurar identificar novas oportunidades de negócios no quadro da parceria estratégica entre os dois países, uma parceria de anos patente nomeadamente no domínio das infra-estruturas ou ainda do petróleo. Neste sector em particular a China é o principal cliente de Luanda uma vez que compra praticamente metade do petróleo Angolano, ultrapassando desde o ano passado as empresas portuguesas.
Para o governo angolano, a China é "um parceiro importante" e "as excelentes relações entre os dois Estados têm reforçado cada vez mais o âmbito da cooperação, particularmente no domínio económico". Com efeito, o volume de negócios entre Angola e a China atingiu em 2015 os 45 mil milhões de dólares. A China concedeu desde 2004, créditos a Angola que ultrapassaram os 15 mil milhões de dólares. Mais pormenores com Avelino Miguel.
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