Matéria Publicada pela AR
A polêmica começou quando Yannick publicou um post nas suas redes sociais criticando a FAB pela falta de pagamento até ao memento do prémio de participação no Afrobasket 2015, pela demora na entrega do seu passaporte de serviço, bem como pelo facto de ter sido obrigado a pagar, do seu próprio bolso, o tratamento à lesão contraída durante a prova, o post foi apagado horas depois, mas não a tempo suficiente de evitar os “ScrPrint”.
Por meio de uma nota de imprensa de 17 pontos, a FAB veio a público desmentir as acusações de Yannick. Veja abaixo a nota na integra:
A Federação Angolana de Basquetebol, tem tomado conhecimento de comentários ofensivos a sua dignidade e bom nome, proferidos nas redes sociais pelo atleta Yannick Moreira, que representou no Afrobasket 2015 a Selecção Nacional de Seniores Masculinos.
E sobre os mesmos a FAB esclarece o seguinte:
1. Até ao jogo da Final do Afrobasket não foi do conhecimento da Equipa Médica da Selecção Nacional qualquer problema físico ou de saúde do mencionado atleta;
2. No dia seguinte a final, e apenas no aeroporto o atleta declarou sentir dor num dos pés;
3. De pronto o Presidente da FAB, questionou a equipa médica, tendo o seu responsável (Dr. A. Matamba) declarado que só naquele instante tivera conhecimento da situação. Ficou marcado que dois dias depois, em Luanda, deveria o atleta apresentar-se para diagnóstico;
4. Em Luanda, o atleta ficou hospedado em hotel e com motorista as suas ordens (suportado pela FAB), e não compareceu para diagnóstico nem tratamento;
5. Contudo, e para além disso a FAB comunicou de imediato a Companhia Nacional de Seguros ENSA da possível lesão do atleta;
6. Recordamos que todos os atletas das Selecções Nacionais de Basquetebol estão assegurados pela ENSA, incluindo o atleta em causa;
7. O atleta embarca para os Estados Unidos e coloca no seu Facebook e Twiter a sua insatisfação pelo “abandono”;
8. A FAB solicitou por e-mail ao atleta e ao seu agente que fosse diagnosticado, e remetido o diagnóstico, custos médicos e de fisioterapia para pagamento pela ENSA;
9. A informação solicitada apenas foi remetida dois meses e meio depois. E de pronto a FAB remeteu a ENSA os documentos para tratamento e cobertura das despesas. E acreditamos ter já sido liquidado, ou em curso, em função das dificuldades que tem existido na banca;
10. Quanto aos prêmios. Está a decorrer a sua tramitação normal para pagamento. Os mapas foram remetidos ao MinJud, e logo que as provisões forem colocadas a disposição da FAB serão pagos a todos os atletas Vice Campeões Africanos e aos Campeões dos Jogos Africanos;
11. A FAB é uma Associação Privada ao serviço do desporto nacional. Os Passaportes de Serviço Nacionais, são documentos do Estado Angolano, atribuídos as pessoas para serem utilizados quando viajam ao serviço do Estado Angolano, não são documentos de uso privativo;
12. A sua utilização obedece a um formalismo institucional específico, dentro das normas do Executivo. Não tem a FAB competência para autorizar ou solicitar a utilização do Passaporte Serviço fora dos termos impostos pela Lei;
13. Os telefones, e-mail e endereço de contacto da FAB são públicos. Não recebemos por nenhuma destas vias, qualquer comunicação do atleta solicitando algum tipo de apoio;
14. A presumível contratação do atleta para representar um clube da Liga Francesa, foi do nosso conhecimento por via oficiosa e informal. Não ouve nenhuma comunicação por parte do atleta Yanick Moreira (embora a isto não seja obrigado);
15. A FAB não pode pronunciar-se sobre o mérito ou qualquer implicação nas questões colocadas pelo atleta nas redes sociais, quando não foi formalmente contactada;
16. A FAB continua disponível para apoiar, sempre, qualquer atleta nacional, seja ou não das selecções nacionais, desde que contactada e respeitada por este. Não pode a FAB compactuar com o uso das redes sociais como mecanismo de chantagem, para a prática de actos que não lhe foram solicitados;
17. A FAB continuará sempre a assumir todas as responsabilidades que resultem da sua condição de orgão reitor do Basquetebol Nacional, especialmente para com os nossos atletas que actuem com responsabilidade e dignidade.
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1. Até ao jogo da Final do Afrobasket não foi do conhecimento da Equipa Médica da Selecção Nacional qualquer problema físico ou de saúde do mencionado atleta;
2. No dia seguinte a final, e apenas no aeroporto o atleta declarou sentir dor num dos pés;
3. De pronto o Presidente da FAB, questionou a equipa médica, tendo o seu responsável (Dr. A. Matamba) declarado que só naquele instante tivera conhecimento da situação. Ficou marcado que dois dias depois, em Luanda, deveria o atleta apresentar-se para diagnóstico;
4. Em Luanda, o atleta ficou hospedado em hotel e com motorista as suas ordens (suportado pela FAB), e não compareceu para diagnóstico nem tratamento;
5. Contudo, e para além disso a FAB comunicou de imediato a Companhia Nacional de Seguros ENSA da possível lesão do atleta;
6. Recordamos que todos os atletas das Selecções Nacionais de Basquetebol estão assegurados pela ENSA, incluindo o atleta em causa;
7. O atleta embarca para os Estados Unidos e coloca no seu Facebook e Twiter a sua insatisfação pelo “abandono”;
8. A FAB solicitou por e-mail ao atleta e ao seu agente que fosse diagnosticado, e remetido o diagnóstico, custos médicos e de fisioterapia para pagamento pela ENSA;
9. A informação solicitada apenas foi remetida dois meses e meio depois. E de pronto a FAB remeteu a ENSA os documentos para tratamento e cobertura das despesas. E acreditamos ter já sido liquidado, ou em curso, em função das dificuldades que tem existido na banca;
10. Quanto aos prêmios. Está a decorrer a sua tramitação normal para pagamento. Os mapas foram remetidos ao MinJud, e logo que as provisões forem colocadas a disposição da FAB serão pagos a todos os atletas Vice Campeões Africanos e aos Campeões dos Jogos Africanos;
11. A FAB é uma Associação Privada ao serviço do desporto nacional. Os Passaportes de Serviço Nacionais, são documentos do Estado Angolano, atribuídos as pessoas para serem utilizados quando viajam ao serviço do Estado Angolano, não são documentos de uso privativo;
12. A sua utilização obedece a um formalismo institucional específico, dentro das normas do Executivo. Não tem a FAB competência para autorizar ou solicitar a utilização do Passaporte Serviço fora dos termos impostos pela Lei;
13. Os telefones, e-mail e endereço de contacto da FAB são públicos. Não recebemos por nenhuma destas vias, qualquer comunicação do atleta solicitando algum tipo de apoio;
14. A presumível contratação do atleta para representar um clube da Liga Francesa, foi do nosso conhecimento por via oficiosa e informal. Não ouve nenhuma comunicação por parte do atleta Yanick Moreira (embora a isto não seja obrigado);
15. A FAB não pode pronunciar-se sobre o mérito ou qualquer implicação nas questões colocadas pelo atleta nas redes sociais, quando não foi formalmente contactada;
16. A FAB continua disponível para apoiar, sempre, qualquer atleta nacional, seja ou não das selecções nacionais, desde que contactada e respeitada por este. Não pode a FAB compactuar com o uso das redes sociais como mecanismo de chantagem, para a prática de actos que não lhe foram solicitados;
17. A FAB continuará sempre a assumir todas as responsabilidades que resultem da sua condição de orgão reitor do Basquetebol Nacional, especialmente para com os nossos atletas que actuem com responsabilidade e dignidade.