A empresária angolana falou à BBC da situação financeira do seu país, da classe média, de mulheres e de literacia. Para Isabel dos Santos, Angola deve trabalhar “muito seriamente” no setor da educação
gundo a revista “Forbes”, é a mulher mais rica de África; para a BBC, está entre as 100 mulheres que este ano marcaram a diferença no mundo. Em entrevista à estação televisiva britânica, a empresária angolana Isabel dos Santos considera que as falhas na “educação” constituem o maior obstáculo para o desenvolvimento de Angola.
Embora defenda que têm tido lugar grandes progressos nesta matéria - a empresária sublinha que atualmente existe uma taxa de literacia de 80% em Angola e uma taxa de matrículas nas escolas de 90% -, Isabel dos Santos reconhece que este é um assunto em que o país deve “trabalhar muito seriamente”. Dando o exemplo da necessidade de investir na construção de novas universidades, Isabel dos Santos acrescenta que não deve ser descurado o “conhecimento” em áreas como “a construção ou a agricultura”.
Questionada sobre a situação financeira do seu país, a empresária afirma ter vindo a testemunhar uma “mudança de mentalidade” recente, defendendo que Angola está a atrair mais investimento a médio e longo prazo. Isabel acrescenta ainda que a classe média angolana está a crescer e que “se nota que as pessoas têm mais dinheiro”.
Antes do fim da entrevista, há ainda tempo para falar de uma das suas principais bandeiras: a importância das mulheres na vida política e económica. “A nova geração de mulheres angolanas tem grandes qualificações e quer fazer História”, defende a empresária, salientando: “Elas querem mudar este continente”.
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