AUGUSTO CAMPOS | LUANDA, 17 Outubro 2015:
Várias escolas em Luanda continuam a atravessar dificuldades ainda motivadas pela situação financeira do país. O Governo não responde, desde Abril deste ano, às ordens de saque e, consequentemente, continua a faltar dinheiro para a aquisição de materiais didácticos, como giz, papel, entre outros.
O director do Gabinete da Educação de Luanda, André Soma, confirmou que a situação de muitas escolas é “difícil” e acrescentou mesmo que há inclusive “falta de pessoal para garantir a segurança em algumas instituições de ensino”.
Apesar destes constrangimentos, o responsável máximo da Educação na capital faz um balanço “positivo” do primeiro e segundo trimestres que, respectivamente, tiveram 79 por cento e 78 por cento de aproveitamento. Com dados quantitativos ainda provisórios, o director prevê um balanço, para 2015, na ordem dos 77 por cento, que considera ser “positivo”. Em 2015, 596 funcionários foram desactivados da Educação, 49 dos quais por falecimento e os restantes por reforma ou despedimentos.
O decréscimo, de acordo com André Soma, resulta da “falta de professores” em muitas salas de aula durante o ano todo, “devido ao concurso público que, apesar de ter sido aprovado, não foi concluído”.
O ano lectivo de 2016 tem início programado a 29 de Janeiro e vai estar dividido em três trimestres: 1.º trimestre …………….de Fevereiro a 6 de Maio – com duas interrupções para o Carnaval e para a Páscoa 2.º trimestre ……………. 23 de Maio a Agosto 3.º trimestres ………… 29 de Agosto a 16 de Dezembro Mais salas para 2016. Para o próximo ano lectivo, a província de Luanda vai contar com 196 novas salas de aulas, que poderão acolher 24.900 alunos.
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